Entrada em um momento delicado da partida, mas também com a sua ajuda a Itália leva para casa dois pontos importantes. Como você viu, de dentro, esse jogo?
Barcellini: Veja, foi uma emoção muito grande, até porque é a primeira vez que jogo um campeonato desse nível. Já tinha jogado a final do campeonato italiano, mas pouco a pouco você vai andando adiante e descobrindo coisas novas, esse campeonato, para mim, é uma emoção realmente estupenda. Digamos que no início entrei um pouco... não que você pense 'estou entrando', bate a primeira bola o melhor que pode e estou feliz com o resultado.
Você também teve uma atuação no ataque muito boa, no tie-break e no quarto set, você bateu forte mesmo as bolas que não estavam muito boas e virou as bolas
Barcellini: Menos mal.. devo usar o meu braço (risos).. sim.
Em que momento que a Itália fez o salto de qualidade?
Barcellini: Eu acredito que quando você está bem atrás em um set e consegue se recuperar e vencer, o grupo fica mais forte e te dá mais força para continuar toda partida e se estabilizar, o que talvez no início não..
Se fala de coração e luta, que parecem ótimas palavras, visto que o coração italiano é muito grande, bate forte.
Barcellini: Sim, para mim o coração é uma das coisas principais. Também a bravura, todas as coisas, mas quando joga com a alma, com o coração, aquele detalhe sempre vem.
Valentina Arrighetti, hoje não parecia uma estreante em Mundial.
Arrighetti: Como já disse, no início, a tensão era grande, até porque ontem foi como uma partida de aquecimento, hoje entramos de verdade no Mundial, então as pernas tremiam um pouco. Mas o time conseguiu adquirir uma grande confiança, era uma partida muito difícil, não fomos brilhantes, também hoje não fomos brilhantes, porém aquele que a mais, aquele coração para vencer no final. Seguramos com unhas e dentes essa vitória e isso foi bom
Contra não é que tinha um time qualquer, era o time vice-campeão da Europa, que não desistiu nunca, que partiu sempre em vantagem, em todos os sets, porém no final deu Itália
Arrighetti: É, parece que sim (risos)
Qual foi o momento decisivo em que fizeram o salto de qualidade?
Arrighetti: Acredito que do segundo set em diante foi sempre uma partida jogada até o último ponto. No início não defendíamos, não´contra, não contracata.. bem (risos).. não fazíamos contra-ataque e assim era difícil jogar contra uma Holanda que vira tudo, depois começamos a defender, a colocar no chão as bolas importantes, nós fomos melhores nessa hora.
No tie-break, emocionante, também ali um começo equilibrado, depois alguns pontos decisivos.
Arrighetti: Sim, sim.. também o tie-break foi assim, porém o tie-break esteve sempre páu a páu, depois abrimos um pouco e a deixamos um pouco para trás.
fonte: volleyball.it
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