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domingo, 4 de setembro de 2011

Perfil - Neslihan Darnel


Informações Gerais:

Posição: Oposta
Data de Nacimento: 09/12/1983
Local: Eskişehir, Turquia
Altura: 187 cm
Status: Casada (1 filha - Junho/2008)
Apelido: Demirlady ("Mulher de Aço"), Demiryumruk ("Punho de Aço")
Clube Atual: Eczacibasi Vitra (TUR)
Site pessoal: www.neslihandarnel.com
Faz parte da campanha FIVB Heroes

Estamos a menos de um mês para o início do Campeonato Europeu e uma das estrelas que pode brilhar neste torneio é Neslihan Darnel. A oposta turca é sempre a protagonista das equipes onde atua. Maior pontuadora dos dois últimos Mundiais, hoje com 27 anos e mais de 200 participações pela seleção, Darnel espera levar a Turquia ao lugar mais alto do continente, uma conquista inédita para o país. Por essas e outras, a canhotinha mais famosa do voleibol mundial é o nosso perfil de hoje.



Darnel começou a jogar vôlei em 1995, em sua cidade natal. Um treinador visitou seu colégio e durante uma seleção convidou Neslihan para treinar com seu time, o Eskişehir DSI. Segundo a jogadora, seus pais apoiaram a ideia, porque ela era muito levada em casa, mas nunca acharam que um dia se tornaria uma jogadora profissional. Apenas seu técnico acreditava em seu potencial na época. Em 1998, com 14 anos, Darnel se mudou para Istanbul, onde assinou com o time do Yesilyurt. Depois de passar pelas seleções Under 15, recebeu em 1999 sua primeira convocação para a seleção principal da Turquia, com apenas 16 anos.

Darnel ficou em Yesilyurt até 2002 e foi neste ano que sua carreira começou a decolar de verdade. Neslihan assinou na temporada 2002/2003 com o Vakifbank Günes Sigorna, seu primeiro grande clube. Já na primeira temporada, jogou a Champions League pela primeira vez, sendo eleita a Maior Pontuadora e o Melhor Saque da fase preliminar da competição. Na Liga Turca, o Vakifbank acabou com a segunda colocação.

Em 2003, com a seleção, um feito inédito. Com apenas 19 anos, Darnel levou a Turquia a conquista da medalha de prata no Campeonato Europeu. Darnel foi um dos grandes nomes da competição e a Europa via nascer uma estrela. Na temporada 2003/2004, ainda no Vakifbank, muitos títulos. Conquistou a Top Teams Cup (o que equivale a Copa CEV hoje em dia), ganhando os prêmios de Melhor Saque e MVP da competição, e foi ouro na Liga Turca e na Copa Turca. Na temporada seguinte, 2004/2005, repetiu a dose e conquistou o bi campeonato da Liga Turca e da Copa Turca com o Vakibfank.



O ano de 2005 lhe reservou o ouro nos Jogos Mediterrâneos com a seleção. Mas no Campeonato Europeu, a Turquia não conseguiu repetir a atuação de dois anos atrás e acabou com a 6ª colocação. Em 2006, com o seu clube, chegou a seu primeiro Final Four de Champions League, mas o Vakifbank acabou ficando com a 4ª colocação após perder a semifinal em um jogo muito disputado contra o Perugia, da Itália, que na época contava com as brasileiras Fofão e Walewska.. Na liga turca, o time ficou com o vice-campeonato da temporada 2005/2006.

Se a Europa se encantou com Darnel no Europeu em 2003, foi no Campeonato Mundial em 2006, que o mundo passou a olhar para a oposta com outros olhos. Apesar da Turquia terminar apenas na 10ª colocação, Darnel se destacou com seus ataques potentes e seus saques certeiros, e recebeu, ao final da competição no Japão, o prêmio de Maior Pontuadora.



As boas atuações com o clube e principalmente com a seleção abriram o mercado internacional para a jogadora, que recebeu propostas de todos os lugares. Darnel optou então por começar um novo capítulo em sua carreira, uma nova experiência, e assinou seu primeiro contrato com um clube no exterior. O escolhido, o Spar Tenerife Marichal, da Espanha, um clube que apostava alto e montou uma equipe que contava ainda com a americana Logan Tom, a polonesa Milena Rosner e a central holandesa Ingrid Visser.

Com o Tenerife, em sua primeira temporada, conquistou a medalha de bronze na Champions League 2006/2007. Na liga Espanhola, acabou perdendo a final para o Murcia, que também contava com grande elenco. O time de Darnel não pode contar com a ponteira Logan Tom que, alegando problemas pessoais, deixou o clube antes do final da temporada. Ainda em 2007, Darnel ajudou a Turquia a conquistar o bronze e assim a vaga para o Grand Prix, no qualificatório europeu para o Grand Prix 2008. No Campeonato Europeu mais uma vez a Turquia não foi bem e acabou terminando na 10ª colocação.



Mas 2007 ainda reservaria uma grande notícia para a jogadora. No final do ano, já de volta a Espanha para a temporada de clubes, Neslihan anunciou, ao lado de seu marido, Orkun Darnel, que estava grávida. Darnel ainda jogou alguns meses na temporada 2007/2008 e o Tenerife ficou em terceiro lugar na liga espanhola. Em junho de 2008, deu a luz a sua primeira filha, Zeynep. A maternidade fez a jogadora ter que se ausentar da seleção no ano de 2008 e Darnel acabou não jogando o Grand Prix daquele ano.


De volta as quadras, Darnel conquistou logo no início da temporada 2008/2009 a Supercopa Espanhola. O Tenerife, no entanto, não vivia um bom momento. O clube tinha muitos problemas financeiros e, de maneira amistosa, Darnel se viu obrigada a deixar a Espanha. O destino foi o retorno a Turquia e ao Vakifbank Günes Sigorna. Uma curiosidade: esta foi a única temporada como profissional que Darnel não pode usar seu tradicional número 17 em quadra. Como outra jogadora já havia siso inscrita com a 17, Darnel utilizou a 18 na temporada 2008/2009.

Aos poucos Darnel voltou a encontrar sua melhor forma física. Na Liga Européia 2009, a Turquia ficou com a medalha de prata, Darnel marcou 29 pontos na final contra a Sérvia e foi eleita MVP e Maior Pontuadora do torneio. No Campeonato Europeu, a Turquia voltou a fazer uma boa apresentação, terminando em quinto. Na temporada 2009/2010 de clubes, renovou com o Vakifbank. Darnel voltava a brilhar, foi mais uma vez a maior pontuadora da fase preliminar da Champions League, mas o Vakifbank acabou sendo derrotado na fase de playoffs 6 pelo Novara, da Itália. Terminou a temporada com a segunda colocação na Liga turca, após perder a final para o Fenerbahçe Acibadem.



O ano de 2010 reservava ainda outras marcas importantes na carreira de Darnel. Após a medalha de bronze na Liga Européia, a Turquia disputou, na Itália, o qualificatório europeu para o Grand Prix 2011. A equipe não conseguiu a vaga, ficando em quarto, mas Darnel conseguiu no dia 21 de Setembro quebrar um recorde pessoal, sua maior pontuação em um único jogo. A jogadora marcou 38 pontos na partida contra a seleção da Rússia! Ainda em 2010, agora no Japão, mais um Campeonato Mundial na carreira, e assim como em 2006, Darnel foi eleita a Maior Pontuadora do torneio e a Turquia conseguiu uma inédita sexta colocação.

Na temporada 2010/2011, Darnel optou por mudar de ares mais uma vez e assinou com o Eczacibasi Vitra. O campeonato turco, que cresce a cada ano, foi muito disputado e o time de Darnel, que foi bem na fase regular, caiu nas semifinais diante do Vakifbank, seu ex clube. Mas o Eczacibasi não passou a temporada em branco, conquistando o título da Copa Turca. Na próxima temporada, Darnel voltará a vestir a blusa do Eczacibasi para tentar conquistar ainda mais títulos em sua carreira.



Mas o ano ainda não acabou e o campeonato mais importante para todos os europeus ainda está por vir. Para se preparar para o Campeonato Europeu, a Turquia jogou mais uma vez a Liga Européia e, no final four disputado na Turquia, acabou perdendo a final para a Sérvia, tricampeã do torneio. Mas a edição desse ano tinha uma novidade e chegar a final da Liga significou muito para as turcas, que garantiram uma vaga no Grand Prix de 2012.

Além do enorme talento, uma das grandes virtudes de Darnel é ser uma daquelas estrelas que não se exime de responsabilidade. Sabe da importância de sua presença na seleção e está sempre a disposição de seu país e de suas companheiras. Fora das quadras é brincalhona, extrovertida e que ninguém fale mal de sua comida, Darnel se diz uma grande cozinheira. Neslihan Darnel é uma das grandes do voleibol mundial e, para todo fã do esporte, o campeonato europeu, que acontece em Setembro, será mais uma oportunidade de admirar sua qualidade dentro das quadras.



ATUALIZAÇÕES:

- 2011/2012: Campeã da Supercopa Turca, da Liga Turca e da Copa Turca com o Eczacibasi Vitra
- 2012: Campeã do Qualificatório Olímpico Europeu: Londres 2012


fonte: neslihandarnel.com, volleyrosa.net, wikipedia.com, cev.lu, vakifgunes.com; fotos: cev.lu, neslihandarnel.com, Agradecimento: Murat Yılmaz

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Perfil - Logan Tom



Informações Gerais:

Posição: Ponteira
Data de Nascimento: 25/05/1981
Local: Napa, Califórnia (EUA)
Altura: 186 cm
Faculdade: Relações Internacionais - Stanford University
Clube Atual: Fenerbahçe (TUR)

Logan Tom é uma jogadora do mundo...desde que começou sua carreira profissional, nunca esteve dois anos seguidos na mesma equipe, e lá se vão 6 Ligas diferentes. Muito talvez por ser sempre uma jogadora desejada por todos, não a toa, claro. Logan é indiscutivelmente fantástica, não existe um fundamento que não execute com perfeição, ataca, passa, bloqueia, defende e saca com uma categoria que só se vê nas grandes atletas. Na próxima temporada a jogadora muda novamente, e irá atuar na China, com uma velha conhecida, a treinadora Lang Ping, com quem foi prata em Pequim. Podemos assegurar que Tom é uma das maiores jogadoras americanas de todos os tempos, e uma das maiores jogadoras do vôlei mundial atual, por isso ela é a nossa protagonista do Perfil de hoje.



Logan Tom nasceu dia 25 de maio em Napa, Califórnia. Filha de Kristine e Melvyn Tom. Seu pai é um ex jogador da NFL (Liga Profissional de Futebol Americano). Quando ainda muito nova, seus pais se separaram e Logan foi morar com a mãe e o irmão em Salt Lake City, Utah, onde cresceu. Passava seus verões com o pai no Hawai, aprendendo a surfar. Um Utah, Logan estudou na Highland High School, onde praticou diversos esportes como futebol, basebol, caminhada e basquete antes de, aos 13 anos, descobrir o voleibol. Uma curiosidade é que Logan chegou a ser selecionada para a equipe estadual de basquete, mostrando toda sua habilidade para o esporte de uma forma geral. No voleibol, desde cedo se mostrou diferenciada, foi duas vezes campeã estadual com o seu colégio, e na época chegou a conquistar o recorde de pontos do Estado, este, depois, foi batido, mas até hoje, Logan detém a segunda melhor marca. Em 1998, recebeu o prêmio da Gatorate de Melhor Jogadora Escolar Nacional do Ano, o primeiro prêmio individual de muitos.

Em 1999 entrou para a Stanford University para estudar Relações Internacionais. Já no primeiro ano, como caloura, Logan foi vice-campeã da NCAA, ao lado de Kerri Walsh, hoje campioníssima no vôlei de praia. A Liga Universitária é o principal torneio de voleibol nos EUA, já que não possuem uma Liga profissional. As boas atuações lhe renderam o prêmio da AVCA de "Freshman of the Year" (Caloura do Ano) e a levaram para Seleção Americana Juvenil, com a qual disputou o Campeonato Mundial da categoria no mesmo ano.



Suas atuações eram tão impressionantes que em 2000, com apenas 19 anos, Logan foi convocada para a seleção principal. Jogou o torneio de Montreux (7º) e o Grand Prix (6º) antes de ser chamada para participar nada mais nada menos de sua primeira Olimpíada, em Sydney, e assim se tornar a americana mais nova a ser convocada para uma seleção olímpica de voleibol. Os EUA tiveram uma bela atuação e acabaram na quarta colocação após perder a medalha de bronze para o Brasil. Em 2001, Logan foi campeã da NCAA com Stanford e eleita a MVP. E em 2002 foi mais uma vez vice-campeã do campeonato universitário. Nesses dois anos de faculdade tinha como companheira uma outra jogadora conhecida internacionalmente hoje em dia, a ponteira/oposta Ogonna Nnamani. E nos dois anos recebeu os prêmios da AVCA National Player of the Year (Jogadora do Ano pela AVCA) e Honda Best Female College Volleyball Player (Melhor Jogadora Universitária pelo prêmio Honda).

Os recordes jogando por Stanford foram:

Maior número de pontos numa partida - 39 contra UC Santa Bárbara (01/12/2000)
Maior número de aces numa partida - 5 contra Washington State (02/11/2000)
Maior número de defesas numa partida - 23 contra UC Santa Bárbara (01/12/2000)
Maior número de bloqueios numa partida - 8 contra Washington State (17/09/1999)


Com a seleção americana foi campeã do Grand Prix 2001, ao vencer a China na final por 3x0. E em sua principal conquista até então, surpreendendo a muitos do vôlei mundial, chegou a final do Campeonato Mundial em 2002. Os EUA acabou perdendo a final para a seleção Italiana, que contava com algumas jovens promessas, que vocês talvez reconheçam, como a levantadora Lo Bianco, a ponteira Piccinini e a oposta Togut. Foi um jogo incrível, decidido somente no quinto set (Estatística do jogo).



Foi em Janeiro de 2003 que o voleibol passou a ser verdadeiramente a profissão de Logan Tom. E foi um time brasileiro que marcou essa passagem na carreira da jogadora, o MRV Minas. Logan veio para atuar ao lado de jogadoras como Fofão, Érika, Elisângela, e as jovens Fabiana e Sheilla. A primeira partida no Brasil, Logan assistiu das tribunas, logo um clássico, entre Minas e BCN Osasco, e viu o Minas virar de forma incrível após estar perdendo por 24x17 um set e vencer o jogo. A temporada foi boa para a jogadora, titular da equipe, terminou com o vice-campeonato da Superliga, perdendo para o mesmo BCN Osasco nas finais. Com a seleção os bons resultados continuaram. Com os EUA participou de diversos torneios em 2003, quarta colocada e eleita melhor recepção do Montreux Volley Masters, bronze no Grand Prix, ouro no Campeonato da NORCECA e dos Jogos Panamericanos de Santo Domingo, onde também recebeu o prêmio de "Melhor Recepção". No final do ano jogando a Copa do Mundo, chegou na terceira colocação, e com o bronze veio a classificação para os Jogos Olímpicos de Atenas. Terminou o ano recebendo nos EUA o prêmio "Women's Sport Fundation Sportman of the Year", sendo eleita a melhor atleta de 2003, a primeira entre 8 finalistas.



Na temporada 2003/2004, Logan seguiu progredindo na sua carreira e foi atuar no campeonato italiano, ao assinar por uma temporada com o Monte Schiavo Jesi, onde jogavam também as levantadoras Lo Bianco e Sliwa, as meios Leggeri e Ritschelova, a oposta Togut, além a experiente alemã Sylvia Roll. O Jesi acabou parando nas semifinais do Italiano após perder para o Foppapedretti Bergamo por 3:0 na série. Logan foi também, nesta temporada, vice-campeã da CEV Cup (hoje equivale a Challange Cup). O Jesi perdeu a final para o mesmo Bergamo num jogo muito disputado, que acabou 3x2 para o adversário. Nas estatísticas, Tom acabou a temporada como a 6ª melhor ponteira/oposta do campeonato italiano, atrás de Zetova, Grün, Pachale, Costagrande e Beccaria.



De volta a seleção, 2004 não poderia ser mais importante, Logan seguia para sua segunda Olimpíada. Antes disso, uma participação no World Grand Prix, que rendeu aos EUA a medalha de bronze vencendo Cuba por 3x0 (Logan foi a maior pontuadora da partida com 14 pontos), e a Logan o prêmio de "Melhor Saque" e MVP do torneio. Logan saiu também em uma edição especial da revista FHM magazine, em um especial dos Jogos Olímpicos. Em Atenas, mais uma vez o Brasil pela frente, e mais uma derrota. Nas quartas de final, os EUA acabaram perdendo para o Brasil por 3x2 em uma das partidas mais disputadas dos Jogos (Estatística do jogo). Após este ciclo Olímpico, Logan optou por ficar de fora da seleção nos anos de 2005, 2006, e quase todo 2007, decidiu dedicar-se somente aos clubes e também ao vôlei de praia, retornando só para a Copa do Mundo em 2007 para conseguir a classificação para os Jogos de Pequim. Mas falamos melhor de seu retorno a seleção mais a frente.



Na temporada 2004/2005, Logan continuou na Itália, mas mudou de time, saiu de Jesi e assinou com o Pallavolo Chieri, onde jogou ao lado da búlgara Zetova, da companheira de seleção Danielle Scott, e da brasileira Virna, de quem se tornou grande amiga. O técnico era o italiano Guidetti, hoje treinador da seleção alemã. O Chieri acabou a temporada eliminado nas semifinais para o Bergamo, mas se sagrou campeão da Top Teams Cup (hoje equivale a Copa CEV), vencendo, na final, o TSV Bayer 04 LEVERKUSEN por 3x0. E Logan acabou sendo a quinta melhor sacadora na Itália, somando 53 aces. Na temporada seguinte, 2005/2006, Tom decidiu mudar novamente e acertou com o Volero Zurich, da Suíça. Foi campeã, eleita "Melhor Atacante" e MVP da Liga.

Foi em 2006 que Logan decidiu experimentar algo novo, e ao invez de estar com a seleção, optou em passar o verão jogando vôlei de praia, na AVP Pro Beach Tour. O seu primeiro torneio aconteceu entre os dias 5 a 7 de Maio em Tempe. Ao todo Logan participou de 9 etapas, e teve 3 parceiras diferente, Brittany Hochevar (4 etapas), Brooke Hanson (3 etapas) e por último Holly McPeak, com quem jogou somente duas etapas, mas com quem alcançou os melhores resultados, com uma 5ª colocação. Em premiações Logan recebeu 10.600 dólares durante as 9 etapas, venceu 17 jogos e perdeu 18.




De volta a temporada de clubes, Logan assinou com o Spar Marichal Tenerife, da Espanha, para a temporada 2006/2007. A Espanha ainda contava com uma liga forte, e o time foi montado pensando em títulos. Eram destaques da equipe também a meio holandesa Ingrid Visser, a polonesa Milena Rosner, a cubana Ana Ibis Fernandez e a oposta turca Darnel. O Tenerife começou muito bem a temporada, e após passar por Pesaro e Cannes nos playoffs, chegou ao Final Four da Champions League em Zurich. Acabou perdendo a semifinal para o Bergamo por 3x0, mas soube se recuperar e no dia seguinte Logan venceu o bronze contra as donas da casa e seu ex-time, o Volero, também por 3x0. No retorno a Superliga Espanhola surgiram problemas. Logan alegou problemas familiares e deixou a equipe treinada pelo brasileiro Cláudio Pinheiro e retornou aos EUA. Ninguém sabe ao certo até hoje o que aconteceu realmente, os espanhóis ainda não entendem e também não perdoam Logan, mas o fato foi que de volta aos EUA, Logan optou por jogar mais uma vez o AVP de vôlei de Praia. Assim, sem uma de suas principais estrelas, ficou ainda mais difícil para o Tenerife, que acabou terminando com o vice-campeonato ao perder a final para o Murcia, que contava com uma equipe incrível com Fernanda Venturini, Glinka, Sokolova, Metcalf e Vargas.



No verão de 2007 então, Logan retornou as areias, e agora com mais tempo disponível, pode jogar mais torneios e conseguir melhores resultados. Ao todo foram 16 etapas (10 delas jogadas ao lado de Holly McPeak), 40 jogos vencidos, 31 perdidos e 42.100 dólares somados. A melhor colocação foi um segundo lugar em Louisville, após perder a final para Walsh e May dia 27 de Maio. (resultados de Logan na praia - http://www.bvbinfo.com/player.asp?ID=7388&Page=2#2006AVP). No fina de 2007, Logan foi convocada novamente para a seleção americana de Lang Ping, para jogar a Copa do Mundo, torneio classificatório para as Olimpíadas. Os EUA foi muito bem e perdeu somente dois jogos na última rodada, para a Sérvia e para a Itália, terminando em terceiro, mas conseguindo a classificação. Logan foi a terceira maior pontuadora com 164 pontos, 6º melhor bloqueio, e ainda uma das três concorrente ao prêmio de MVP.



Em 2008 mais um ano importantíssimo na carreira de Logan, mais uma Olimpíada a caminho. Um pouco antes, pela temporada 2007/2008, jogando então pelo Dinamo Moscow, Logan foi vice-campeã da Superliga Russa, perdendo a série final para o Zarechie Odintsovo. E ao lado das russas Gamova, Godina, Gracheva e Borodakova, acabou caindo antecipadamente na Champions League, após perder os playoffs 12 para o Jesi da Itália. Mas o ano continuava, e a seleção contava muito com as boas atuações da jogadora. No Grand Prix, os EUA terminaram na quarta colocação. E nas Olimpíadas, como todos sabem, veio a prata. Foi um caminho difícil percorrido pelas americanas, estiveram a um passo de serem eliminadas nas quartas pelas italianas, mas viraram a partida e fecharam no quinto set. Nas semifinais, as cubanas não foram problema, as venceram com facilidade por 3x0. Na final, mais uma vez o Brasil, algoz de Logan em Olimpíadas, e não foi diferente desta vez. Tom foi a maior pontuadora dos EUA, mas nem seus 16 pontos impediram a derrota por 3x1, e foi num erro de Logan no ataque que deu o título inédito as brasileiras. Mas a prata foi muito comemorada pelas americanas que sabiam da dificuldade que seria vencer do Brasil naquele momento. Logan saiu ainda como maior pontuadora dos Jogos.





Novo ciclo, e a temporada 2008/2009 começa com mais mudanças para Logan. Mais uma vez ela opta por trocar de Liga e de país e acerta com o Hitsamitsu Springs do Japão. Tom teve dificuldades em se adaptar a um país tão diferente, mas mesmo assim ajudou sua equipe a chegar na segunda colocação no final da temporada. Na seleção foi mais um ano de férias para Logan. Agora McCutcheon é o técnico, e 2009 foi um ano de testes com novas meninas.

Na temporada passada, Logan retornou a Itália, assinou com o Asystel Novara, um dos clubes mais badalados e de maior expectativa do ano. O clube queria seu primeiro título italiano da história, e apostou forte nas contratações. Além de Logan trouxeram a holandesa Manon Flier, a levantadora Kirilova, a meio italiana Barazza, e mantiveram nomes como Kozuch e Paggi. No entanto, com o passar dos meses, só vieram decepções. Logan foi uma das poucas jogadoras que conseguia manter a boa qualidade de seu jogo, e pode se dizer que Tom foi a responsável por carregar o time na maioria das partidas. Mas vôlei é um esporte coletivo, e ninguém consegue decidir sozinha. Em uma série de erros da diretoria e da comissão técnica e de brigas entre as jogadoras e o técnico Pedullá, o que se conseguiu no final das contas foi uma quarta colocação na Champions League, após perder a semifinal para o Bergamo e o bronze para o Cannes. No campeonato italiano, o Novara acabou eliminado nas quartas de final pelo Scavolini Pesaro, e também, nada foi conquistado na Coppa Italia. Mas apesar da má campanha do Novara, a temporada não precisa ser esquecida por Logan, a jogadora saiu valorizada, já que foi uma das poucas que rendeu bem na equipe durante todos os jogos, foi a 5ª maior pontuadora do campeonato e a 4ª melhor sacadora.



Agora, 2010, ano de Mundial, e o que se espera é que Logan atue pelos EUA. O técnico McCutcheon já conversou com a jogadora e ela está convocada para jogar o Grand Prix que acontece em Agosto. Mais um trabalho se inicia com a seleção e Logan irá continuar mostrando todo seu talento pelas quadras mundo a fora, e será comandada mais uma vez por Lang Ping no time do Evergrande da China na próxima temporada. Muitos dizem que Logan joga pelo dinheiro, mas o que há de errado nisso deste que seja profissional? Com os EUA sempre mostrou muito prazer em representar seu país, e fazer parte da família de voleibol que é a seleção americana. Logan está provavelmente em uma de suas melhores fases como jogadora, muita técnica e agora experiente o suficiente para passar pelas situações mais delicadas de um jogo. Logan Tom é simplesmente Logan Tom.



Atualizações:
- World Grand Prix 2010: Ouro
- Jogou o Campeonato Mundial Japão 2010: 4ª posição
- 2010/2011: Vice Campeã Chinesa com a equipe do Guangdong Evergrande (CHN)
- 2011/2012: assinou por um ano com o Fenerbahçe Acibadem (TUR)
- World Grand Prix 2011: Ouro
- Copa do Mundo 2011: Prata
- 2011/2012: Campeã da Champions League com o Fenerbahçe Universal


fonte: logantom.info, wikipedia.com, fivb.com, site da Lega, bvbinfo.com, gostanford.com

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Perfil - Francesca Piccinini


Informações Gerais:

Posição: Ponteira
Data de Nascimento: 10/01/1979
Local: Massa, Itália
Altura: 185 cm
Pais: Roberto e Marta
Tem uma irmã 18 meses mais nova, chamada Chiara
Clube Atual: Foppapedretti Bergamo (Itália)

Ela é uma das jogadoras de vôlei mais famosas no mundo. Às vezes, pelas aparições na TV, em comerciais, em revistas. Muitas vezes pelo seu incrível talento, que a cada dia que passa parece maior. Algumas companheiras dizem que é muito difícil marcá-la, pois Picci é capaz de atacar uma bola em qualquer posição da quadra. Nem sempre ela recebe o valor que merece, mas se um dia ela jogar no seu time, você entenderá porque ela tem tantos fãs. Essa jogadora que desfilará seu talento pelas quadras de Cannes esse fim de semana é a protagonista do nosso perfil de hoje.

Francesca Piccinini é uma menina da Toscana. Mais precisamente da cidade de Massa, onde nasceu no dia 10 de janeiro de 1979. Cresceu atrás do balcão do bar dos avós e brincando com a irmã Chiara no quintal de casa. O vôlei entrou em sua vida quando tinha apenas 8 anos, influenciada pelo desenho animado Mila e Shiro, que a fez sonhar em, um dia, vestir a camisa da seleção italiana. E isso não demoraria muito a acontecer. Ela só não imaginaria que isso aconteceria tão rápido.

Com 12 anos assinou seu primeiro contrato profissional com uma equipe de sua cidade, o Robur Massa, que defendeu nas temporadas de 91/92 e 92/93, primeiro na série D e depois na B2. Em 93, depois de conquistar a medalha de prata no Europeu Junior com a seleção, com apenas 14 anos foi além e fez sua estréia na série A do campeonato italiano, jogando pelo Carrarese. (Sim, ela só tinha 14 anos!!!!)


O sonho de vestir a malha da seleção se realizou

Sua carreira não foi precoce apenas nos clubes. Em 95, com 16 anos, teve sua primeira convocação para a seleção adulta, então treinada pelo brasileiro Marco Aurélio Motta. Uma curiosidade dessa época é que ela fez seu primeiro treinamento, em Montreux, jogando como central. Seu primeiro jogo foi em um amistoso contra os EUA. Como ainda tinha idade, continuou atuando pelas seleções de base e em 96, foi campeã européia Junior.


Nos clubes, seguia disputando a liga mais forte de seu país. Na temporada de 95/96 pelo Reggio Emilia e em 96/97 pelo Modena, onde, ao lado de Irina Kirilova, foi campeã da Copa das Copas e vice-campeã do Italiano, perdendo a final para o Bergamo, time que ainda lhe traria muitas alegrias. Na temporada seguinte, 97/98, jogou no Cemar Runiera e foi treinada por Giovanni Guidetti, hoje treinador da Alemanha e do VakifBank Istanbul. Em 98, Piccinini disputou seu primeiro Campeonato Mundial, em Osaka no Japão, terminando na 5ª colocação. Em seguida, essa menina viria a fazer história mais uma vez. Com apenas 17 anos se tornou a primeira jogadora italiana a jogar fora do país ao se transferir para o Rexona (então em Curitiba), onde foi vice-campeã da Superliga na temporada 98/99. Após um ano no Brasil, a jogadora retornou à Itália e para conquistar em casa, com sua seleção, a medalha de bronze no Europeu de 1999.


Picci jogando no Brasil

Na temporada 1999/2000, Piccinini assinou com o Bergamo, clube que defende até hoje. Na época, o Foppa (como o clube é carinhosamente chamado, já que seu patrocinador é Foppapadretti) já era uma equipe de ponta, que vinha conquistando títulos seguidos. Era mais um desafio na vida de Piccinini. Em seu primeiro ano, ela já venceu uma Supercopa italiana e sua primeira Champions League.

O ano de 2000 foi especial para a Francy (como gosta de ser chamada pelos amigos). Chegavam os Jogos Olímpicos de Sydney e pela primeira vez o vôlei feminino da Itália estaria presente. Daquele grupo as únicas remanescentes são Piccinini e Lo Bianco. A seleção italiana acabou na nona colocação.

De volta à Bergamo, na temporada 2000/2001, conquistou a segunda colocação na Copa Itália e Copa CEV. Também chegou à final da Liga Italiana, onde perdeu em quadra para a equipe do Reggio Calábria, que mais tarde nos tribunais teria esse título cassado, por ter usado uma jogadora irregular, a romena Cristina Pirv. Assim, foi decidido que o campeonato não teria um campeão, e o Bergamo declarado primeiro colocado. A temporada com a seleção lhe rendeu mais alegrias do que o clube. Em 2001, ela conquistou uma medalha de prata no Campeonato Europeu e foi campeã dos Jogos Mediterrâneos pela segunda vez (também havia vencido em 97).


Em seus primeiros anos em Bergamo

Na temporada 01/02, Piccinini foi campeã pela primeira vez do Campeonato Italiano, batendo o Novara em 4 jogos. Francesca conquistava então, aos 23 anos, um título que sonhava desde pequena. E esse não foi o melhor momento do ano. A data e o local do feito? 15 de setembro de 2002 em Berlim. A seleção feminina da Itália mostrava ao mundo seu valor e em um jogo épico com os EUA, decidido no tie-break, se sagrou campeã Mundial. Naquele momento, aquela menina que se apaixonou pelo vôlei por causa de um cartoon, teve certeza que fez a escolha certa quando ainda criança, não custa lembrar que tinha apenas 12 anos, decidiu seguir a carreira nas quadras.


Campeã Mundial em 2002

As duas temporadas seguintes foram de mais conquistas com o Bergamo, com o bronze da Champions League em 2003 e os títulos da Copa CEV e do Campeonato Italiano em 2004, seu segundo na carreira. Chegava o ano de mais uma Olimpíada, a Itália tinha muita esperança de fazer um melhor papel do que o realizado 4 anos antes, e a medalha de prata conquistada no Grand Prix só aumentou as expectativas. Tudo parecia correr bem, até o encontro com Cuba nas quartas de Atenas. Um jogo duro, franco, onde ambos puderam sair vencedores. Quem bem se recorda com um briga pessoal entre Piccinini e Barros. Deu Cuba, e a Itália acabou no 5º lugar, uma colocação melhor que a da Austrália, mas nem por isso muito comemorada.

Em Bergamo, sua segunda casa, mais títulos por vir, não vá perder as contas. A temporada de 2004/2005 deu a Piccinini mais uma Supercopa e seu segundo ouro na Champions League. Ainda em 2005 Francesca lançou sua autobiografia. Sim, ela escreveu um livro, chamado "La melagrana". Mais uma das atividades que Piccinini faz fora das quadras. Já fez calendário com fotos sensuais, já desfilou vestida de noiva, tem coluna em uma revista de vôlei, faz propagandas, usa e abusa de sua beleza. E ela garante que continuará fazendo enquanto tiver vontade de fazer aquilo que a propõem. Mas nem todo mundo entende assim. Ela já sofreu duras críticas pelo que faz fora das quadras. E seu inferno astral parecia ter chegado quando o técnico Marco Bonitta, com quem ela não tinha um bom relacionamento, a cortou do Europeu de 2005 para convocar Elisa Cella. Foi a oportunidade para os críticos por ocasião darem a carreira da jogadora como encerrada. A tratavam quase como a Kournikova do vôlei, como se todos os títulos que conquistou não valessem de nada.


O livro lançado "La melagrana", que em
italiano significa romã, que ela
acredita ser uma fruta que a representa bem


Piccinini em uma das várias campanhas
publicitárias que realizou

Mas as coisas iriam mudar. Quem achou que ela estava acabada com certeza não contava com a força do time em que ela joga. Voltou para casa e com o apoio de todos, especialmente do técnico Marco Fenoglio, tratou uma contusão que tinha no pé, operou, fez toda a pré-temporada e voltou com tudo. Fez uma temporada 05/06 impecável com o Foppa e mais uma vez se sagrou campeã italiana. Levou ainda o título da Copa Itália. Talvez o corte no Europeu em 2005 tenha sido um divisor de águas na carreira de Piccinini.

O ano de 2006 chegou e Marco Bonitta se rendeu, convocou Piccinini outra vez. Mas a relação entre os dois não melhorou. E os problemas não eram só com ela. Após a medalha de bronze no Grand Prix e muitas palavras desrespeitosas do treinador para com suas comandadas nas coletivas, as jogadoras mais experientes, entre elas Francesca, comunicaram a Federação Italiana (FIPAV), que não jogariam o Mundial caso Bonitta fosse o técnico. As meninas venceram. Bonitta caiu e sob o comando de Massimo Barbolini a Itália chegou na 4º colocação no Japão.


Campeã Italiana na temporada 05/06

O ano de 2007 foi de muitas vitórias para Francesca. Com o Bergamo venceu mais uma Champions League, em uma final emocionante contra o Dínamo decidida no 5º set. Ganhou o prêmio de melhor atacante do Final Four. Com a seleção foi bronze no Grand Prix, e ouro na Copa do Mundo, perdendo apenas dois sets. Mais que a medalha, o título da Copa do Mundo trouxe a classificação para mais uma Olimpíada.

A temporada de 2007/2008 trouxe somente um título para Piccinini e pro Bergamo, o da Copa Itália, mas não foi menos especial. Na final enfrentaram o Pesaro, invicto há muitos jogos, grande favorito à todos os títulos que disputasse, foi um jogo duríssimo decidido apenas no quinto set. Francesca mostrou todo seu repertório, fez 24 pontos e garantiu a vitória para seu time (quem nunca assistiu esse jogo, eu recomendo). Com certeza uma das melhores atuações de sua carreira.


Após vencer a Coppa Itália em 2008,
Picci foi eleita MVP do Final-8

As Olimpíadas de Pequim, em 2008, não passaram nem perto do que sonhavam Piccinini e as italianas. Em menos de um ano, o time do Barbolini foi do céu, com a vitória do Europeu (Piccinini decidiu não participar, por estar sem condições físicas para tal) e da Copa do Mundo em 2007, ao inferno, com o problema de saúde de Del Core, e a morte da mãe de Aguero. A seleção, totalmente desestabilizada taticamente e emocionalmente, acabou perdendo nas quartas de final para os EUA, e Piccinini viu seu sonho ser adiado por mais quatro anos. De volta a Bergamo, o início de mais uma temporada. Dessa vez, um novo começo para Francesca, depois de anos defendendo o clube, agora levaria no peito também a faixa de capitã. A temporada não foi fácil. Os problemas no pé voltaram e ela ficou fora de muitos jogos. Mas o time conseguiu chegar a final da Champions e se nem sempre podia ajudar com pontos, dava conselhos. E as meninas do time ouviram direitinho e deram à sua capitã a chance de levantar seu primeiro troféu na nova função. O Foppa campeão de mais uma Champions League, a 4ª para Piccinini.


Piccinini levanta o troféu da Champions 08/09

Veio 2009 com a seleção italiana, e não poderia ser melhor. Jogou 3 campeonatos, ganhou todos. Foi campeã pela terceira vez dos Jogos Mediterrâneos (algo parecido com os Jogos Panamericanos), um título especial por ter sido jogado em casa. Em outubro, seu 1º titulo do Campeonato Europeu, batendo a Holanda na final em Lodz, na Polônia e, finalmente, o título da Copa dos Campeões no Japão, sem perder nenhum set, no final do ano.


Ouro no Campeonato Europeu 2009

Algumas curiosidades sobre a jogadora, todos os fãs devem saber, como o fato de adorar qualquer coisa que tenha uma Hello Kitty. Picci é apaixonada pelo mar e quando morava no Brasil sempre que podia, ia ao Rio, com a holandesa Cintha, comer abacaxi na praia. Hoje, Francesca tem dedicado o tempo livre à duas paixões. A sobrinha Zoe, prestes a completar 2 anos, e a pintura.

Piccinini foi a prova de que mesmo após duras derrotas a vida continua, e o mundo da voltas. Fazendo um resumo de sua carreira a gente percebe o quanto foi vencedora, e o quanto mereceu ter todas essas felicidades em sua vida. É um exemplo para fãs do Brasil ao Japão. Se ela conseguir reproduzir nas telas as obras de arte que “pintou” nas quadras, o sucesso é garantido.



Atualizações:
- 2009/2010: Campeã da Champions League com o Foppapedretti Bergamo, Piccinini foi eleita ainda MVP do Campeonato.
- World Grand Prix 2010: Bronze
- Campeonato Mundial Japão 2010: 5ª Posição
- Vice campeã da Copa Italia 2011 com o Bergamo. Perdeu a final para o Villa Cortese por 3 sets a 1. (somou 19 pontos na partida)

- Campeã Italiana 2010/2011 com a equipe do Foppapedretti Bergamo, vencendo o Villa Cortese em uma final de 5 jogos. Foi o quarto título Italiano de Piccinini, e o oitavo do Bergamo.
- 2011/2012: Renovou com o time do Foppapedretti Bergamo por mais 3 anos, até 2015, marcando um recorde: completa 15 temporadas jogando no mesmo clube.
2011/2012 - Campeã da Supercopa Italiana

fonte: site da lega, site do Bergamo

Perfil - Ekaterina Gamova


Informações Gerais:

Posição: Oposta
Data de Nascimento: 17/10/1980
Local: Chelyabinks, Rússia
Altura: 202 cm
Clube Atual: Dinamo Kazan (Rússia)
Faz parte da campanha FIVB Heroes

Quem não conhece Ekaterina Gamova? Gigante russa, considerada uma das maiores jogadoras do vôlei mundial atualmente e sabe-se lá da história. Uma carreira repleta de títulos, medalhas e premiações individuais para ninguém duvidar da "grandeza" de seu voleibol, sem trocadilhos. Hoje em dia, jogando pela primeira vez fora de seu país natal, Gamova defende as cores do Fenerbahçe da Turquia, e ao lado de seu clube tenta esse fim de semana um título inédito para sua pratilheira, o da Champions League. Vamos conhecer um pouco mais dessa incrível trajetória.


Atuando pelo Fenerbahçe, da Turquia

Gamova nasceu dia 17 de outubro de 1980. Jogadora experiente, completa esse ano 30 anos de idade, mas desde pequena já foi apontada como fenômeno, e desde cedo figurou entre as maiores equipes. Começou no esporte aos 9 anos de idade. Disse ela uma vez em uma entrevista que preferiu o voleibol ao basquete, por considerar um esporte mais feminino. Em 1996 foi jogar no time do Metar (Chelaybinsk), onde ficou até 1998. Nessa época já era chamada para as seleções de base da Rússia, e com essa foi prata no Campeonato Europeu Juvenil em 1998. Neste mesmo ano, seu primeiro grande momento, a jogadora, com apenas 17 anos, assinou com a equipe do Uralochka, que naquela época já tinha o técnico Nikolai Karpol no comando. E foi lá que venceu seus primeiros títulos nacionais, nos anos de 2001, 2002 e 2003. Desde que assinou com o Uralochka, até os posteriores anos de Dinamo, Gamova sempre chegou as finais do Campeonato Russo que disputou. Não venceu todos, claro, mas só de estar presente em todas finais mostra sua força. Enquanto esteve no Uralochka, Gamova teve a chance também de participar por 4 vezes da Champions League, e chegou por duas vezes a final, nas temporadas 1999/2000 e 2002/2003, mas acabou ficando com a segundo colocação após perder para as equipes do Foppapedretti Bergamo (Itália) e Cannes (França) respectivamente. A jogadora ficou no clube até o ano de 2003.


Representando a equipe do Uralochka

Em 1999, Gamova se sagrou Campeã Mundial Juvenil, e no mesmo ano veio a convocação para a seleção principal. Campeã ao lado de Karpol por muitas vezes no clube, não seria diferente na seleção. São tantas conquistas que fica difícil de enumerar todas, mas vamos tentar. Em 1999 foi ouro na Campeonato Europeu disputado na Itália, ouro do Grand Prix e prata na Copa do Mundo no final do ano. Em 2000, prata no Grand Prix, onde foi eleita melhor bloqueadora, e sua primeira participação em Olimpíadas, conquistando a prata. No ano seguinte, novamente ouro no Campeonato Europeu, desta vez disputado na Bulgária, bronze no Grand Prix e prata na Copa dos Campeões, onde venceu os prêmios de melhor bloqueio e maior pontuadora. Em 2002, ano de campeonato mundial, o ouro no Grand Prix, um pouco antes, aumentou as expectativas dos russos, porém Gamova e cia acabaram na terceira colocação após perder a semifinal para os EUA. Em 2003 finalmente, mais uma prata no Grand Prix, e mais uma vez conquistando o prêmio de maior pontuadora.


Gamova em ação em 2001

Na temporada 2003/2004, a mudança. Depois de anos no Uralochka, Gamova assina com o Dinamo, hoje conhecido como Dinamo Yantar, na época jogava em Moscow. Ficou por lá somente uma temporada, quando conquistou o vice campeonato da Liga Russa. 2004 um ano para não esquecer, nem para russas e nem para brasileiras. Como não vir a memória aquela semifinal das Olimpíadas de Atenas? Mas para Gamova, o resultado final teve gosto de frustração. Após aquela incrível virada nas semifinais, o ápice da felicidade, o sofrimento na final. A Rússia vencia o jogo, mas permitiu a virada da China, que acabou se sagrando campeã Olímpica. No momento, o sentimento da derrota imperou, mas nós sabemos que ser medalha de prata em uma Olimpíada são para poucos, imagina duas vezes. Isso tudo com apenas 23 anos. Mas Atenas não trouxe somente lágrimas de tristeza, deram a Gamova mais que nunca um prestígio internacional enorme. A jogadora foi escolhida melhor bloqueio e maior pontuadora das Olimpíadas, e recebeu o "título" ainda de Melhor jogadora da Europa no ano de 2004.


O choro após a derrota na final
de Atenas

No final de 2004, Gamova assinou com o Dinamo Moscow, e lá ficou até a temporada passada, 2008/2009. Esse foi mais um período importante na carreira da jogadora. Então reconhecidamente de alto nível, com fama internacional, Gamova acabaria se tornando para a equipe, aos longo dos anos, a jogadora referência, aquela que todos deveriam temer, e temiam mesmo. Por três vezes foi campeã nacional, nos anos de 2006, 2007 e 2009, e vice em 2005 e 2008, chegou por 5 vezes a final da Copa Russa, em 2004, 2005, 2007, onde foi eleita melhor atacante, 2008 e finalmente em 2009 o título de campeã. A nível europeu, jogou o Top Teams Cup na temporada 2005/2006, terminou na segunda colocação, perdendo a final para as italianas do Asystel Novara. Também chegou a final da Champions League pelo Dinamo, por duas vezes, nas temporadas 2006/2007 e 2008/2009, mas a equipe de Moscow acabou derrotada em ambas para outras italianas, do Foppapedretti Bergamo. Ganhou prêmios individuais na Champions de 2005/2006, o de melhor saque, e na última edição o de maior pontuadora. Muitas vitórias, muitas finais, essa parece ser a sina de Gamova.


Um dos muitos prêmios individuais, a de maior
pontuadora da Champions League 08/09

Na seleção, após as Olimpíadas de Atenas, veio a saída de Karpol do comando, muita coisa mudou, mas as conquistas continuaram. Em 2005, foi bronze no Campeonato Europeu jogado na Croácia. E em 2006, a volta ao topo. Após ser prata no Grand Prix, a Rússia conquistou o ouro no Campeonato Mundial, mais uma vez um jogo emocionante contra a seleção brasileira. Gamova foi a maior pontuadora daquela partida, com 28 pontos marcados, contra 22 da oposta Sheilla. Esse foi um torneio difícil para Gamova, que havia acabado de perder sua mãe, a quem dedicou o título. No ano seguinte, um ano antes das Olímpiadas, a Rússia não se preocupava muito com os resultados, acabou bronze no Campeonato Europeu, com Gamova vencendo o prêmio de maior pontuadora, só para variar um pouco. Ficou na quarta colocação do Grand Prix. Em 2008 uma dupla preocupação, não bastasse fosse ano de Olimpíada, a Rússia devia ainda se classificar para a mesma. Como não recebeu o wild card para jogar a Copa do Mundo em 2007, o que muitos estranharam, por ser essa equipe a atual campeã mundial (a vaga foi cedida a Polônia pela Federação Internacional), a Rússia teve que conquistar a vaga nas Olimpíadas através do classificatório continental, que aconteceu na cidade de Halle, na Alemanha. A Rússia conseguiu a primeira colocação e, assim, a vaga em Pequim. Alguns meses depois, já em terras asiáticas, as coisas não andaram bem como o técnico Caprara imaginava, a seleção não conseguiu mostrar um bom voleibol, e acabou eliminada nas quartas de final para as donas da casa por 3x0.


Campeã Mundial em 2006

Ciclo novo, vida nova. Começa agora uma nova etapa na carreira da gigante Gamova. No ano de 2009, com a seleção renovada, a Rússia terminou na 6ª colocação na Campeonato Europeu da Polônia, e surpreendeu a muitos com a medalha de prata conquistada no Grand Prix, disputado em Tóquio. Gamova agora é uma das mais experientes, e entende esse seu novo papel. Em clubes, essa temporada trás uma novidade. Pela primeira vez Gamova decidiu assinar com uma equipe fora de seu país de origem. O Fernarbahçe da Turquia montou um daqueles times para ganhar tudo, e é o que vem fazendo até o momento. Conquistou a Supercopa Turca, ao vencer o Eczacibasi, e segue sem perder um jogo sequer na temporada inteira. A escolha pelo time turco parece ter motivos claros para a jogadora, além do dinheiro que o clube ofereceu, a Turquia é um país em que os russos não precisam de visto, assim Gamova pode viajar livremente de volta a Rússia quando quiser. A adaptação ao novo país não parece ter sido um problema, pelo menos não dentro de quadra, Gamova vem em grande forma essa temporada, e é sem dúvida junto com Natasa Osmokrovic, a líder em quadra do time de Istanbul. Esse fim de semana, aconteça talvez o maior desafio da equipe na temporada, e um dos maiores desejos, o título da Champions League. O clima entre torcedores e diretores da equipe é de já ganhou, mas dentro de quadra as meninas irão se esforçar muito para que isso aconteça.


Jogando o Campeonato Europeu 2009


Ao lado de suas atuais companheiras de time

Sem muito compromisso, decidi deixar um parágrafo separado para algumas informações curiosas sobre a jogadora, nada demais, como por exemplo, a primeira treinadora de Gamova foi sua própria tia. Ela calça, no Brasil, o equivalente ao número 47, e adora colecionar imãs de geladeira. Com o vôlei tomando quase todo tempo de sua vida, Gamova só tem a chance de visitar a cidade onde nasceu uma vez ao ano. A jogadora possui 2 medalhas de Honra ao Mérito, uma condecoração de extrema importância a um atleta na Rússia, a primeira ganhou em 2001, após a prata nas Olimpíadas de Sydney, e a segunda em 2005, após a prata em Atenas, ambas pela contribuição ao desenvolvimento físico, cultural e esportivo. E por fim, Gamova tem grande interesse em se tornar jornalista esportiva, e inclusive cursa a faculdade de jornalismo na Universidade Social do Estado Russo.

Gamova provou ao longo dos anos ser uma das maiores jogadoras do mundo. E se você pensa que ela deve isso somente aos seus 2 metros de altura está muito enganado. Para ser um atleta tão vitorioso, um ídolo mundial, é preciso muito mais que meros atributos físicos. Gamova é filha de uma geração vitoriosa, e que agora deve assumir o papel de líder de uma nova que vem chegando. E nós vamos continuar aqui, enumerando suas vitórias, somando seus títulos, porque Ekaterina Gamova, ainda vai dar o que falar para o voleibol no mundo inteiro.

Atualizações -
- Vice-campeã da Champions League 2009/2010 com a equipe do Fenerbahçe Istanbul da Turquia, ao perder a final para as italianas do Foppapedretti Bergamo por 3x2. Gamova recebeu o prêmio de Maior Pontuadora do Final Four.
- Se tranferiu de volta a Rússia e irá defender o Dinamo Kazan na temproada 2010/2011
- 2010: Campeã e eleita MVP do Campeonato Mundial no Japão. A Rússia venceu o Brasil na final por 3 sets a 2 (21-25, 25-17, 20-25, 25-14, 15-11), Gamova marcou 35 pontos.
- 2010/2011: Campeã da Copa Russa e da Superliga Russa 2010/2011 com a equipe do Dinamo Kazan. Gamova foi eleita MVP da temporada.
- 2011/2012: Gamova renovou com o Dinamo Kazan até 2013.
- 2011/2012: Terceiro Lugar na Champions League
- 2011/2012: Vice-campeã da Copa Russa e Campeã da Superliga Russa com o Dinamo Kazan
fonte: ru.wikipedia.org; cev.lu; www.peoples.ru/sport/volleyball/gamova; fivb.org

quarta-feira, 31 de março de 2010

Perfil - Eva Yaneva


Informações Gerais:

Posição: Ponteira
Data de Nascimento: 31/07/1985
Local: Sofia, Bulgária
Altura: 185 cm
Clube Atual: JT Marvelous (JPN)

Talvez para a maioria dos brasileiros o nome de Eva Yaneva seja desconhecido, muito porque seu país, a Bulgária, não teve, nos últimos anos, resultados expressivos mundialmente. Mas na Europa ela tem o sucesso garantido, e se quiser, vaga nas maiores equipes do velho continente, o que é fácil compreender se você tiver a oportunidade de acompanhar o voleibol da jogadora em um bom dia, jamais irá esquecê-la. Principal jogadora búlgara, e um dos destaques da equipe francesa do RC Cannes, Yaneva se junta, nesse fim de semana, a outras estrelas do vôlei europeu em busca do título da Champions League. Por isso, vamos conhecer um pouco mais o seu perfil.

Yaneva tem 24 anos, nasceu dia 31 de julho de 1985, na capital da Bulgária, Sofia. Desde pequena gostava de praticar esportes. Começou no esqui com apenas 6 anos de idade, influenciada por seu pai, um ex-treinador de salto de esqui. Nos verões praticava passeios a cavalo. Logo, no entanto, Eva cresceu, e sua altura e seu peso começaram a impedir a prática de ambos, a solução, trocar de esporte. Foi quando Yaneva se viu dividida entre o voleibol e o basquete. A decisão veio por parte da mãe, que preferia que a filha praticasse o voleibol, por considerar um esporte mais feminino. Assim, aos 11 anos, em 1996, Yaneva assinou com seu primeiro clube, o CSKA Sofia, onde ficou até 2004. Nesse período se tornou campeã da liga nacional por 3 vezes. No seu último ano, na temporada 2003/2004, teve a chance de participar de uma competição de clubes européia, a Top Teams Cup, que hoje equivale a Challange Cup. O CSKA foi bem, mas acabou eliminado nas quartas de final para a equipe do USC Münster da Alemanha.

Logo, todos que acompanharam a competição puderam perceber que Yaneva seria uma jogadora diferenciada. Na temporada 2004/2005 decidiu sair do país e ir jogar em uma liga mais forte. Assinou com o time do Stinol Lipetsk da Rússia, que acabou a temporada na 7ª colocação. Mas a mudança na carreira de Yaneva veio mesmo em 2005. Foi nesse ano que a jogadora assinou com o RC Cannes da França, time que defende até hoje.


Jogando pelo RC Cannes contra a também
búlgara Zetova, sua atleta favorita

Logo na sua primeira temporada no clube francês, chegou ao final four da Champions League. Acabou perdendo a final para a equipe italiana do Perugia por 3x1, mas o que ficou na memória foi a sua excelente atuação na semi-final, contra outra equipe italiana, o Foppapedretti Bergamo, diante de 4000 fãs. Além do vice campeonato na Champions, Yaneva se sagrou campeã da Copa da França e da Liga francesa. Aliais, essas parecem ser conquistas garantidas para o RC Cannes ao longo dos anos. Eva, desde que chegou, nunca perdeu nenhum dos dois títulos com a equipe, e caminha, nessa atual temporada, para repetir o feito. Foi campeã da Copa da França semana passada e segue na liderança na Liga Francesa. Como curiosidade, Yaneva teve por duas vezes brasileiras como companheira, em 2005/2006 foi a experiente levantadora Gisele, e na temporada seguinte, a também levantadora Marcelle.


Campeã Francesa 2008/2009

Mas não é só em quadras francesas que Yaneva pode mostrar suas habilidades. Todo fim de ano, a equipe do Cannes participa do torneio Top Volley Internacional na Suíça, uma chance dos brasileiros verem a jogadora em ação. O time foi campeão em 2005, quando participaram também times como Dinamo Moscow e Finasa Osasco, e, como bem devem lembrar, chegou a final em 2009, onde acabaram perdendo a final para as brasileiros do Unilever Volei. O domínio no cenário francês, aliado a manutenção de equipes competitivas, permitiu ao RC Cannes, ao longo dos anos, ser figurinha fácil no álbum da Champions League. O time foi campeão por duas vezes, em 2002 e 2003, e agora reeditará um Final Four, que não disputa desde 2006, exatamente na primeira temporada de Eva no clube. E Yaneva tentará conquistar seu primeiro grande título continental.


Jogando a Liga Francesa em 2010

Com a seleção búlgara, o reconhecimento é tão grande ou até maior. Convocada desde 2004 ao time adulto, Yaneva é hoje, a jogadora referência do técnico Nesic. Foi, nos últimos dois anos, eleita a melhor jogadora de vôlei do país. A equipe sempre participa dos campeonatos classificatórios no continente, seja para Grand Prix, Mundiais ou Olimpíadas, mas até hoje não conseguiu nenhum resultado muito expressivo. Em 2009, conquistou a terceira colocação na Liga Européia, vencendo a seleção francesa por 3x0 após perder a semi-final para a Turquia. E no Campeonato Europeu, disputado na Polônia, acabou na 8ª colocação. A equipe búlgara forma uma geração muito nova no momento, mas que promete para os próximos anos.


Yaneva com o técnico Nesic no Campeonato Europeu 2009

Yaneva pode ser jovem, mas já é muito experiente. É uma líder nata, e gosta de chamar a responsabilidade do jogo. Às vezes, demasiadamente estusiasmada, o que acaba incomodando os adversários. Eva aparece como uma promessa do crescimento do esporte na Bulgária. E sorte nossa, que podemos acompanhar de perto o crescimento de mais uma estrela no voleibol mundial.


Atualizações

- Medalha de bronze na Champions League 2009/2010 com a equipe do RC Cannes da França. O time perdeu a semifinal para as turcas do Fenerbahçe por 3x2, mas venceu a disputa do bronze contra as italianas do Asystel Novara por 3x0.
- 2010/2011: Assinou como Omichka Omsk, da Rússia
- 2011/2012: Assinou com o Dinamo Moscou, da Rússia
- 2011/2012: Vice-campeã da Superliga Russa e Campeã da Copa Russa com o Dinamo Moscou
- 2012/2013: Assinou com o Jt Marvelous (Japão)