Holanda: Road to London, Episódio 4 - Ingrid Visser

A entrevistada desta semana do Road to London foi a experiente central Ingrid Visser, que na próxima temporada irá jogar no VC Baku, do Azerbaijão. Sempre engraçada, Visser não foi diferente nesta divertida reportagem. Durante a entrevista, Ingrid lembrou com carinho do Brasil, lugar onde jogou no passado. Vale a pena conferir! ;)

(0:34)
V: Aqui você pode sentir o silêncio, essa é a razão para eu morar aqui. A água, os barcos. É perfeito!

Você jogou na Espanha, Itália, Brasil. Você tem alguma atração especial pela praia?
V: Sim, acho que sim. Muita água, clima agradável, o calor. Eu adoro!

(1:10)
Na próxima temporada você vai jogar no Azerbaijão.
V: Não tem muito sol lá, realmente... (risos)

É novamente uma nova aventura...
V: Sim. É longe, perto da Armênia e Georgia. Se Deus quiser não terão conflitos com a Armênia enquanto eu estiver lá (risos). Todos os clubes são situados em Baku. Então você não precisa viajar, e todas as jogadoras estrangeiras se encontram em Baku, então será legal. PARECE bom, pelo menos!

(1:36)
Você jogou no Brasil, duas vezes na Espanha, Itália...próxima temporada no Azerbaijão. Qual é a coisa mais interessante (para você, uma jogadora de voleibol)?
V: Depende do que você quer. Quando eu era nova, a liga brasileira era o lugar para estar para mim. Bem, ainda é o lugar para estar na verdade!!! Simplesmente porque o voleibol é tão enormemente popular no Brasil; depois do futebol, é o esporte mais popular no país. Agora, estando no final da minha carreira, o aspecto financeiro é o mais importante. É por isso que vou jogar no Azerbaijão na próxima temporada.

(2:14)
Na temporada passada você jogou na Liga Espanhola. Qual é o nível da Liga espanhola no momento?
V: O nível da liga espanhola caiu muito durante os últimos anos.

A Espanha é um dos oponentes no grupo do Campeonato Europeu..
V: A gente pode vencer a Espanha...como a Bulgária...e a Rússia (sorri).

(2:50)
Você já jogou durante tantos anos. Quase 500 jogos com a seleção. Qual o seu segredo?
V: Eu nunca tive uma lesão grave e ainda me divirto fazendo isso, apesar de claro ter tido altos e baixos durante minha carreira, como qualquer atleta profissional. E eu espero terminar minha carreira de uma forma positiva.

Você pode os dar um exemplo de, "terminar minha carreira de uma forma positiva"?
V: (Risos) Jogando um final Olímpica?!

Você é a única jogadora, do atual elenco da Seleção, que já participou dos Jogos Olímpicos (em Atlanta, em 1996). Do que você se lembra dessa experiência?
V: Eu lembro que terminamos na quinta colocação e eu tinha 18 anos de idade. Foi um período exaustivo para mim. Além do nosso próprio programa, a gente queria ver o máximo possível dos outros esportes. Eu fiquei muito impressionada com tudo, porque os Jogos Olímpicos é um evento enorme. Foi uma experiência ótima para mim.
V: Eu realmente ia gostar de jogar os Jogos Olímpicos novamente (em 2012), com esse elenco atual. Estamos trabalhando tanto para isso. As meninas simplesmente merecem.

(4:09)
Então os Jogos Olímpicos é para você um objetivo final?
V: Não é um objetivo, é uma missão! - de acordo com nosso treinador mental - E eu concordo com ele nisso, na verdade.

Uma missão? Parece que a seleção está virando um exército? (brincando)
V: Bem, da forma como fazemos nosso treino diário, com grande disciplina; é muito duro, então é quase como um exército (risos)!

Apesar de ser tão duro, você ainda vai?
V: (risos) Não é só duro, é também muito bom na seleção. Eu realmente me divirto, estando com as meninas.

(5:10)
O que você gostaria de fazer depois da sua carreira?
V: Bem, na verdade eu já comecei algumas coisas. Comecei, por exemplo, a estudar Direito, no ano passado. É muito excitante. Eu também comecei a fazer a revista 'Match'. É uma revista sobre esportes, estilo de vida, e comida (saudável).

(6:10)
Combinar o voleibol, com fazer a revista e estudar Direito, não é um problema para você?
V: Até agora está indo bem. Tenho tempo suficiente para isso, após os treinos diários! As duas coisas são uma boa distração para mim. Focar 100% somente no voleibol é muito para mim, e, como eu disse, essas duas coisas vão ser úteis após minha carreira.

fonte: roadtolondon.nl, Tradução: Sander