Informações Gerais:
Posição: Ponteira
Data de Nascimento: 10/01/1979
Local: Massa, Itália
Altura: 185 cm
Pais: Roberto e Marta
Tem uma irmã 18 meses mais nova, chamada Chiara
Clube Atual: Foppapedretti Bergamo (Itália)
Ela é uma das jogadoras de vôlei mais famosas no mundo. Às vezes, pelas aparições na TV, em comerciais, em revistas. Muitas vezes pelo seu incrível talento, que a cada dia que passa parece maior. Algumas companheiras dizem que é muito difícil marcá-la, pois Picci é capaz de atacar uma bola em qualquer posição da quadra. Nem sempre ela recebe o valor que merece, mas se um dia ela jogar no seu time, você entenderá porque ela tem tantos fãs. Essa jogadora que desfilará seu talento pelas quadras de Cannes esse fim de semana é a protagonista do nosso perfil de hoje.
Francesca Piccinini é uma menina da Toscana. Mais precisamente da cidade de Massa, onde nasceu no dia 10 de janeiro de 1979. Cresceu atrás do balcão do bar dos avós e brincando com a irmã Chiara no quintal de casa. O vôlei entrou em sua vida quando tinha apenas 8 anos, influenciada pelo desenho animado Mila e Shiro, que a fez sonhar em, um dia, vestir a camisa da seleção italiana. E isso não demoraria muito a acontecer. Ela só não imaginaria que isso aconteceria tão rápido.
Com 12 anos assinou seu primeiro contrato profissional com uma equipe de sua cidade, o Robur Massa, que defendeu nas temporadas de 91/92 e 92/93, primeiro na série D e depois na B2. Em 93, depois de conquistar a medalha de prata no Europeu Junior com a seleção, com apenas 14 anos foi além e fez sua estréia na série A do campeonato italiano, jogando pelo Carrarese. (Sim, ela só tinha 14 anos!!!!)
Sua carreira não foi precoce apenas nos clubes. Em 95, com 16 anos, teve sua primeira convocação para a seleção adulta, então treinada pelo brasileiro Marco Aurélio Motta. Uma curiosidade dessa época é que ela fez seu primeiro treinamento, em Montreux, jogando como central. Seu primeiro jogo foi em um amistoso contra os EUA. Como ainda tinha idade, continuou atuando pelas seleções de base e em 96, foi campeã européia Junior.
Nos clubes, seguia disputando a liga mais forte de seu país. Na temporada de 95/96 pelo Reggio Emilia e em 96/97 pelo Modena, onde, ao lado de Irina Kirilova, foi campeã da Copa das Copas e vice-campeã do Italiano, perdendo a final para o Bergamo, time que ainda lhe traria muitas alegrias. Na temporada seguinte, 97/98, jogou no Cemar Runiera e foi treinada por Giovanni Guidetti, hoje treinador da Alemanha e do VakifBank Istanbul. Em 98, Piccinini disputou seu primeiro Campeonato Mundial, em Osaka no Japão, terminando na 5ª colocação. Em seguida, essa menina viria a fazer história mais uma vez. Com apenas 17 anos se tornou a primeira jogadora italiana a jogar fora do país ao se transferir para o Rexona (então em Curitiba), onde foi vice-campeã da Superliga na temporada 98/99. Após um ano no Brasil, a jogadora retornou à Itália e para conquistar em casa, com sua seleção, a medalha de bronze no Europeu de 1999.
Na temporada 1999/2000, Piccinini assinou com o Bergamo, clube que defende até hoje. Na época, o Foppa (como o clube é carinhosamente chamado, já que seu patrocinador é Foppapadretti) já era uma equipe de ponta, que vinha conquistando títulos seguidos. Era mais um desafio na vida de Piccinini. Em seu primeiro ano, ela já venceu uma Supercopa italiana e sua primeira Champions League.
O ano de 2000 foi especial para a Francy (como gosta de ser chamada pelos amigos). Chegavam os Jogos Olímpicos de Sydney e pela primeira vez o vôlei feminino da Itália estaria presente. Daquele grupo as únicas remanescentes são Piccinini e Lo Bianco. A seleção italiana acabou na nona colocação.
De volta à Bergamo, na temporada 2000/2001, conquistou a segunda colocação na Copa Itália e Copa CEV. Também chegou à final da Liga Italiana, onde perdeu em quadra para a equipe do Reggio Calábria, que mais tarde nos tribunais teria esse título cassado, por ter usado uma jogadora irregular, a romena Cristina Pirv. Assim, foi decidido que o campeonato não teria um campeão, e o Bergamo declarado primeiro colocado. A temporada com a seleção lhe rendeu mais alegrias do que o clube. Em 2001, ela conquistou uma medalha de prata no Campeonato Europeu e foi campeã dos Jogos Mediterrâneos pela segunda vez (também havia vencido em 97).
O ano de 2000 foi especial para a Francy (como gosta de ser chamada pelos amigos). Chegavam os Jogos Olímpicos de Sydney e pela primeira vez o vôlei feminino da Itália estaria presente. Daquele grupo as únicas remanescentes são Piccinini e Lo Bianco. A seleção italiana acabou na nona colocação.
De volta à Bergamo, na temporada 2000/2001, conquistou a segunda colocação na Copa Itália e Copa CEV. Também chegou à final da Liga Italiana, onde perdeu em quadra para a equipe do Reggio Calábria, que mais tarde nos tribunais teria esse título cassado, por ter usado uma jogadora irregular, a romena Cristina Pirv. Assim, foi decidido que o campeonato não teria um campeão, e o Bergamo declarado primeiro colocado. A temporada com a seleção lhe rendeu mais alegrias do que o clube. Em 2001, ela conquistou uma medalha de prata no Campeonato Europeu e foi campeã dos Jogos Mediterrâneos pela segunda vez (também havia vencido em 97).
Na temporada 01/02, Piccinini foi campeã pela primeira vez do Campeonato Italiano, batendo o Novara em 4 jogos. Francesca conquistava então, aos 23 anos, um título que sonhava desde pequena. E esse não foi o melhor momento do ano. A data e o local do feito? 15 de setembro de 2002 em Berlim. A seleção feminina da Itália mostrava ao mundo seu valor e em um jogo épico com os EUA, decidido no tie-break, se sagrou campeã Mundial. Naquele momento, aquela menina que se apaixonou pelo vôlei por causa de um cartoon, teve certeza que fez a escolha certa quando ainda criança, não custa lembrar que tinha apenas 12 anos, decidiu seguir a carreira nas quadras.
As duas temporadas seguintes foram de mais conquistas com o Bergamo, com o bronze da Champions League em 2003 e os títulos da Copa CEV e do Campeonato Italiano em 2004, seu segundo na carreira. Chegava o ano de mais uma Olimpíada, a Itália tinha muita esperança de fazer um melhor papel do que o realizado 4 anos antes, e a medalha de prata conquistada no Grand Prix só aumentou as expectativas. Tudo parecia correr bem, até o encontro com Cuba nas quartas de Atenas. Um jogo duro, franco, onde ambos puderam sair vencedores. Quem bem se recorda com um briga pessoal entre Piccinini e Barros. Deu Cuba, e a Itália acabou no 5º lugar, uma colocação melhor que a da Austrália, mas nem por isso muito comemorada.
Em Bergamo, sua segunda casa, mais títulos por vir, não vá perder as contas. A temporada de 2004/2005 deu a Piccinini mais uma Supercopa e seu segundo ouro na Champions League. Ainda em 2005 Francesca lançou sua autobiografia. Sim, ela escreveu um livro, chamado "La melagrana". Mais uma das atividades que Piccinini faz fora das quadras. Já fez calendário com fotos sensuais, já desfilou vestida de noiva, tem coluna em uma revista de vôlei, faz propagandas, usa e abusa de sua beleza. E ela garante que continuará fazendo enquanto tiver vontade de fazer aquilo que a propõem. Mas nem todo mundo entende assim. Ela já sofreu duras críticas pelo que faz fora das quadras. E seu inferno astral parecia ter chegado quando o técnico Marco Bonitta, com quem ela não tinha um bom relacionamento, a cortou do Europeu de 2005 para convocar Elisa Cella. Foi a oportunidade para os críticos por ocasião darem a carreira da jogadora como encerrada. A tratavam quase como a Kournikova do vôlei, como se todos os títulos que conquistou não valessem de nada.
Em Bergamo, sua segunda casa, mais títulos por vir, não vá perder as contas. A temporada de 2004/2005 deu a Piccinini mais uma Supercopa e seu segundo ouro na Champions League. Ainda em 2005 Francesca lançou sua autobiografia. Sim, ela escreveu um livro, chamado "La melagrana". Mais uma das atividades que Piccinini faz fora das quadras. Já fez calendário com fotos sensuais, já desfilou vestida de noiva, tem coluna em uma revista de vôlei, faz propagandas, usa e abusa de sua beleza. E ela garante que continuará fazendo enquanto tiver vontade de fazer aquilo que a propõem. Mas nem todo mundo entende assim. Ela já sofreu duras críticas pelo que faz fora das quadras. E seu inferno astral parecia ter chegado quando o técnico Marco Bonitta, com quem ela não tinha um bom relacionamento, a cortou do Europeu de 2005 para convocar Elisa Cella. Foi a oportunidade para os críticos por ocasião darem a carreira da jogadora como encerrada. A tratavam quase como a Kournikova do vôlei, como se todos os títulos que conquistou não valessem de nada.
O livro lançado "La melagrana", que em
italiano significa romã, que ela
acredita ser uma fruta que a representa bem
Mas as coisas iriam mudar. Quem achou que ela estava acabada com certeza não contava com a força do time em que ela joga. Voltou para casa e com o apoio de todos, especialmente do técnico Marco Fenoglio, tratou uma contusão que tinha no pé, operou, fez toda a pré-temporada e voltou com tudo. Fez uma temporada 05/06 impecável com o Foppa e mais uma vez se sagrou campeã italiana. Levou ainda o título da Copa Itália. Talvez o corte no Europeu em 2005 tenha sido um divisor de águas na carreira de Piccinini.
O ano de 2006 chegou e Marco Bonitta se rendeu, convocou Piccinini outra vez. Mas a relação entre os dois não melhorou. E os problemas não eram só com ela. Após a medalha de bronze no Grand Prix e muitas palavras desrespeitosas do treinador para com suas comandadas nas coletivas, as jogadoras mais experientes, entre elas Francesca, comunicaram a Federação Italiana (FIPAV), que não jogariam o Mundial caso Bonitta fosse o técnico. As meninas venceram. Bonitta caiu e sob o comando de Massimo Barbolini a Itália chegou na 4º colocação no Japão.
O ano de 2007 foi de muitas vitórias para Francesca. Com o Bergamo venceu mais uma Champions League, em uma final emocionante contra o Dínamo decidida no 5º set. Ganhou o prêmio de melhor atacante do Final Four. Com a seleção foi bronze no Grand Prix, e ouro na Copa do Mundo, perdendo apenas dois sets. Mais que a medalha, o título da Copa do Mundo trouxe a classificação para mais uma Olimpíada.
A temporada de 2007/2008 trouxe somente um título para Piccinini e pro Bergamo, o da Copa Itália, mas não foi menos especial. Na final enfrentaram o Pesaro, invicto há muitos jogos, grande favorito à todos os títulos que disputasse, foi um jogo duríssimo decidido apenas no quinto set. Francesca mostrou todo seu repertório, fez 24 pontos e garantiu a vitória para seu time (quem nunca assistiu esse jogo, eu recomendo). Com certeza uma das melhores atuações de sua carreira.
A temporada de 2007/2008 trouxe somente um título para Piccinini e pro Bergamo, o da Copa Itália, mas não foi menos especial. Na final enfrentaram o Pesaro, invicto há muitos jogos, grande favorito à todos os títulos que disputasse, foi um jogo duríssimo decidido apenas no quinto set. Francesca mostrou todo seu repertório, fez 24 pontos e garantiu a vitória para seu time (quem nunca assistiu esse jogo, eu recomendo). Com certeza uma das melhores atuações de sua carreira.
As Olimpíadas de Pequim, em 2008, não passaram nem perto do que sonhavam Piccinini e as italianas. Em menos de um ano, o time do Barbolini foi do céu, com a vitória do Europeu (Piccinini decidiu não participar, por estar sem condições físicas para tal) e da Copa do Mundo em 2007, ao inferno, com o problema de saúde de Del Core, e a morte da mãe de Aguero. A seleção, totalmente desestabilizada taticamente e emocionalmente, acabou perdendo nas quartas de final para os EUA, e Piccinini viu seu sonho ser adiado por mais quatro anos. De volta a Bergamo, o início de mais uma temporada. Dessa vez, um novo começo para Francesca, depois de anos defendendo o clube, agora levaria no peito também a faixa de capitã. A temporada não foi fácil. Os problemas no pé voltaram e ela ficou fora de muitos jogos. Mas o time conseguiu chegar a final da Champions e se nem sempre podia ajudar com pontos, dava conselhos. E as meninas do time ouviram direitinho e deram à sua capitã a chance de levantar seu primeiro troféu na nova função. O Foppa campeão de mais uma Champions League, a 4ª para Piccinini.
Veio 2009 com a seleção italiana, e não poderia ser melhor. Jogou 3 campeonatos, ganhou todos. Foi campeã pela terceira vez dos Jogos Mediterrâneos (algo parecido com os Jogos Panamericanos), um título especial por ter sido jogado em casa. Em outubro, seu 1º titulo do Campeonato Europeu, batendo a Holanda na final em Lodz, na Polônia e, finalmente, o título da Copa dos Campeões no Japão, sem perder nenhum set, no final do ano.
Algumas curiosidades sobre a jogadora, todos os fãs devem saber, como o fato de adorar qualquer coisa que tenha uma Hello Kitty. Picci é apaixonada pelo mar e quando morava no Brasil sempre que podia, ia ao Rio, com a holandesa Cintha, comer abacaxi na praia. Hoje, Francesca tem dedicado o tempo livre à duas paixões. A sobrinha Zoe, prestes a completar 2 anos, e a pintura.
Piccinini foi a prova de que mesmo após duras derrotas a vida continua, e o mundo da voltas. Fazendo um resumo de sua carreira a gente percebe o quanto foi vencedora, e o quanto mereceu ter todas essas felicidades em sua vida. É um exemplo para fãs do Brasil ao Japão. Se ela conseguir reproduzir nas telas as obras de arte que “pintou” nas quadras, o sucesso é garantido.
Atualizações:
- 2009/2010: Campeã da Champions League com o Foppapedretti Bergamo, Piccinini foi eleita ainda MVP do Campeonato.
- World Grand Prix 2010: Bronze
- Campeonato Mundial Japão 2010: 5ª Posição
- Vice campeã da Copa Italia 2011 com o Bergamo. Perdeu a final para o Villa Cortese por 3 sets a 1. (somou 19 pontos na partida)
- Campeã Italiana 2010/2011 com a equipe do Foppapedretti Bergamo, vencendo o Villa Cortese em uma final de 5 jogos. Foi o quarto título Italiano de Piccinini, e o oitavo do Bergamo.
- 2011/2012: Renovou com o time do Foppapedretti Bergamo por mais 3 anos, até 2015, marcando um recorde: completa 15 temporadas jogando no mesmo clube.
2011/2012 - Campeã da Supercopa Italiana
- 2009/2010: Campeã da Champions League com o Foppapedretti Bergamo, Piccinini foi eleita ainda MVP do Campeonato.
- World Grand Prix 2010: Bronze
- Campeonato Mundial Japão 2010: 5ª Posição
- Vice campeã da Copa Italia 2011 com o Bergamo. Perdeu a final para o Villa Cortese por 3 sets a 1. (somou 19 pontos na partida)
- Campeã Italiana 2010/2011 com a equipe do Foppapedretti Bergamo, vencendo o Villa Cortese em uma final de 5 jogos. Foi o quarto título Italiano de Piccinini, e o oitavo do Bergamo.
- 2011/2012: Renovou com o time do Foppapedretti Bergamo por mais 3 anos, até 2015, marcando um recorde: completa 15 temporadas jogando no mesmo clube.
2011/2012 - Campeã da Supercopa Italiana
Belo perfil mas amanhã terá q ser reescrito, hehe.
ResponderExcluirPicci é Picci, qndo se vai falar dela ao mesmo tempo q sobram palavras, tbm faltam.
Irmas melo...A Ruiz e a Barros sairam sa seleção cubana...abraço
ResponderExcluirSim, a algum tempo já. Quem tbm saiu aparentemente foi a levantadora Ramirez.
ResponderExcluirPOXA QUE PENA A RAMIREZ TER SAIDO ..RAMIREZ É SHOW....
ResponderExcluirAGORA FALANDO DE PICCININI ELA É FANTASTICA E TEM MUITO BRASILEIRO DESPEITADO DELA ..MAS FAZER O Q ELA É DIVA LINDA E GOSTOSA DEMAISSSSSSSSSSSSSSSS
SÓ QUERO HUMILDEMENTE SUGERIR AS IRMÃS MELLO Q FAÇAM UM PERFIL DA LOGAN TOM POIS ELA MERECE MESMO!!!!
ALLAN FABIAN!!!1
I found this blog accidentally and I love it, especially the articles about Picci (Profile:Francesca Piccinini and the Hello Francy), though I don't understand portuguese (but thanks to Google chrome for translation:P) anyway,thanks to you Joana, I was able to know her (Picci) a little bit more, and all I could say is:
ResponderExcluir"ela é não só uma grande atleta, mas uma grande mulher demais" :)
btw,can I copy this for personal use?don't worry, I'll give credits:))
me will always be a BIG FAN of her..
Hi Kris,
ResponderExcluirthanks!:)
Well, makes us really happy that you liked the blog...sorry that is all in portuguese.., but glad you could follow with google translator ^^
where are you from?
Yes you can copy, for us is ok.
Take care.
Joana
oh no Joana, it's ok, as long as my bestfriend "Mr. translator" is on,i can understand portuguese,italian etc:)
ResponderExcluirAnyway,I'm from the Phil., maybe a little intro.. The country who loves Leila and Erika:)) way back in WGP2000, I'm still rooting for the Picci & Mauri,though
oh well,I think I'm off-topic now:( and sorry for me being so talkative:D
It's so nice talking to you
take care too
- k
hehehehe ok then ;)
ResponderExcluirWell, it is good to have you here! If you want you can add me in facebook, if you have an acount there.
http://pt-br.facebook.com/people/Joana-Mello/1413344989
See ya.
Kisses
Falto a conquista da supercopa Italiana 2012!!!
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