quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Azerbaijão: Políticas do Igtisadchi geram reclamações de Érika e Rivera


Se dinheiro é algo que não tem faltado na liga azeri de voleibol, organização sim. Não é de hoje que se escuta a falta de profissionalismo em alguns clubes do país e falta de organização na liga, que acaba atrapalhando o desenvolvimento das jogadoras, que apesar dos altos salários preferem deixar a competição após o término de uma temporada. A falta de um calendário fixo e a existência de apenas poucos clubes que jogam todos no mesmo ginásio, estão entre as reclamações mais recorrentes.

Mas o caso da ponteira brasileira Érika, o problema foi um pouco mais grave. De volta ao Brasil, após deixar o clube do Igtisadchi, a jogadora reclama do descaso médico que sofreu.

Em seu site, a jogadora disse: "Levei uma joelhada muito forte da Verônica, outra brasileira que joga do clube, minha canela começou a inchar no mesmo instante e achei aquilo estranho. O médico me levou para fazer um raio x e disse que não existia nada no osso, que não era nada, no máximo em dois ou três dias eu estaria ótima. Eu acreditei nele porque até então pensei que ele fosse um médico, mas para minha surpresa não era médico coisa nenhuma, fiquei sabendo que é enfermeiro."

Apesar da pacanda, das dores e do inchaço, Érika viajou com o seu time para a Itália, onde jogaria contra a equipe do Yamamay Busto Arsizio pela Copa CEV. Chegando lá preferiu procurar uma segunda opinião. "Quando ele (médico da Inter) viu minha perna, perguntou: Quem é seu medico? Mas meu médico nem inglês falava direito, eu tinha que me virar sozinha e traduzir o que dava. O médico da Inter disse que eu precisaria fazer uma cirurgia urgente, era caso de trombose e que meu médico era um irresponsável."

Sem gostar da atitude da jogadora, que ficou na Itália para operar a perna para a retirada de um coágulo, a diretoria do Igtisadchi culpou Érika pela eliminação e a dispensou sem terminar de pagar o restante do salário ao qual ela tem direito.

De volta ao Brasil, a jogadora revela mágoas com o seu ex-time e agora segue sua recuperação no Rio de Janeiro para voltar as quadras o mais rápido possível.

Recentemente uma outra jogadora já havia também reclamado sobre as políticas do Igtisadchi. A oposta dominicana Priscilla Rivera foi demitida pelo presidente do clube, que alegou que ela estava fora de forma e assinou com a ponteira Pinedo ao invez. No entanto, a dominicana já havia sido assinado com o clube antes da dispensa, mostrando uma política abusiva do Igtisadchi, que violou seu contrato.

O clube não se manifestou ainda, em nenhum dos casos.


fonte: erikacoimbra.com.br, inside-volley.com

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