sexta-feira, 29 de julho de 2011

FIVB lança blog com ex capitã italiana Maurizia Cacciatori


A Federação Internacional de Vôlei lançou hoje um blog especial para comentar sobre o World Grand Prix 2011. Quem assina os posts é a ex capitã da seleção italiana, a levantadora Maurizia Cacciatori.

Em seu primeiro post, Cacciatori apostou na Alemanha como uma possível surpresa do campeonato, e também contou um pouco de suas próprias experiências jogando o torneio.

Acompanhe o blog no link.

"Alemanha pode ser uma revelação

Olhando para as equipes que se apresentam, acho que tanto o Brasil, a China ou a Itália irá chegar ao topo esse ano, mas vale a pena prestar atenção na Alemanha, que pode facilmente se tornar a equipe surpresa do torneio. Muitas de suas jogadoras têm experiências no exterior e eles têm um grupo de jogadoras novas e talentosas em mãos que podem ser decisivas na vitória de jogos. Somado a isso, eles têm um treinador forte em Giovanni Guidetti, e eu não estou falando isso simplesmente porque somos amigos! Eu acho que a Alemanha pode ser a revelação.

Estou esperando uma atitude forte e profissional de todas as jogadoras italianas. Eu conheço todas elas, algumas delas muito bem. Eu admiro a maneira como as mais novas estão se colocando diante do esporte agora, e muitas poderiam ser vistas facilmente como veteranas em suas atitudes. Isto é tão importante quando você joga um World Grand Prix. Estar longe de casa por mais de um mês, você precisa estar focada no time e em seus objetivos. É bom ver que agora a Itália tem alternativas, por exemplo, que a especialista Francesca Piccinini pode ser substituída pela jovem Lucia Bosetti e você não perde o equilíbrio.

O time terá que estar no seu melhor para bater Brasil e EUA. As brasileiras são a equipe mais perigosa no mundo de se enfrentar. Elas jogam muito rápido, o que é a diferença principal entre a Itália e o Brasil de Zé Roberto. Todos os outros aspectos, como o sistema de jogo, são similares, mas a velocidade da bola é realmente algo. Quando eu jogava, estava acostumada a ter algumas das jogadoras brasileiras tops no meu time no campeonato italiano, ou como adversárias. Isto ajudava muito já que tinha uma visão de dentro de como elas jogavam, então quando estávamos jogando na seleção não havia muitas surpresas. Mas hoje em dia, as jogadoras não se conhecem tão bem uma a outra já que não disputam o mesmo campeonato durante o inverno (europeu).

Muitas jogadoras italianas já se destacaram nos últimos anos. Como Francesca Piccinini, o símbolo da equipe, a capitã Eleonora 'Leo' Lo Bianco, a levantadora e a líbero Paola Cardullo, conhecida como 'Pally' (um apelido que combina 'Paola' com a palavra italiana 'palla', que significa 'bola') que é uma jogadora fantástica. Quanto a ouras jogadoras internacionais a se observar é difícil dizer, já que existem tantas atletas de qualidade por aí. Dizendo isso, eu acredito ver a russa Ekaterina Gamova brilhar novamente. Ela é um ícone para o voleibol.

Eu ainda acredito que o world Grand Prix é um dos torneios mais importantes a serem realizados, ao lado dos Jogos Olímpicos e do Campeonato Mundial. Cada Federação sempre escolhe seu melhor time para jogar a competição sempre. Quando eu jogava pela Itália você às vezes via países colocar equipes mais fracas intencionalmente eu outros torneios, segurando suas melhores jogadoras, o que é lógico e necessário para o desenvolvimento do grupo. No entanto, isso é algo raro de se ver no World Grand Prix. Tem uma imagem tão forte, e é uma das competições mais fortes para se realizar. Para a Itália, como para as outras equipes, o World Grand Prix será provavelmente o passo mais importante na preparação para o longe caminho de qualificação até Londres 2012.

Eu considero o World Grand Prix um experiência fantástica, mesmo pelo lado humano. Tive a chance de visitar muitos países e cidades quando joguei, que eu nunca teria visto de outra maneira. Um exemplo, depois de todos esses anos eu ainda me recordo da recepção caloroso dos fãs em Chennai em 1998. Eles estavam tão entusiasmados que os organizadores tiveram que chamar a polícia para que a gente conseguisse deixar o local, porque havia fãs em todos os lugares. Mesmo a relação com outras jogadoras é muito ajudada pela forma como a competição é feita. é tão raro que as equipes possam se sentar juntas após as partidas, dividindo os halls do mesmo hotel, tendo tempo para compartilhar experiências. Nós nos tornamos muito amigas das jogadoras cubanas graças ao World Grand Prix, mesmo antes delas se juntarem ao campeonato italiano. Tenho memórias fantásticas daqueles deias."


fonte: fivb.com

3 comentários:

  1. Ola gostaria de saber se a Piccinini, Lo bianco eram participar do grand prix???

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  2. A princípio elas não jogam não, mas estão inscritas, então pode ser q o Barbolini opte por elas no fim das contas. Logo deve sair a listagem.

    Mas acredito que joguem as meninas que participaram dos amistosos até agora.

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  3. Que legal esse blog com a Maurizia! Adorava assisti-la nos jogos da Itália. Além de linda era uma grande levantadora. Vou acompanhar com certeza.

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