quarta-feira, 25 de julho de 2012

EUA: Em entrevista, Larson conta sua tragetória até as Olimpíadas

A ponteira Jordan Larson participou de uma entrevista para o site da Federação Americana de Voelibol e contou um pouco mais sobre sua carreira. Acompanhe:



"Jordan Larson, Ponteira da seleção americana de voleibol."

Como você entrou no voleibol?

"Eu joguei muitos esportes na minha infância, joguei futebol, basquete, softball, vôlei. Sempre estive em todos esses diversos esportes e meus pais meio que me disseram, comecei a jogar voleibol em clube, se quisesse levar isso mais sério, disseram que devia seguir em frente. Então decidi seguir com o voleibol, eu gosto muito do aspecto do coletivo do esporte e assim continuei."

Quantos anos você tinha, quando decidiu que o voleibol era o seu esporte?

"Eu tinha 12 anos. Eu ainda joguei basquete no colégio e fiz um pouco de corrida no colégio também depois disso. Mas estava jogando mais voleibol."

Descreva a progressão da sua carreira no voleibol.

"Na verdade eu comecei como levantadora, depois em fiz a transição para central e agora sou ponteira. Lembrar de onde eu estava antes, é até um pouco louco pensar, me tornei uma jogadora muito melhor, uma jogadora de time melhor, também agora sei meu papel dentro de quadra como jogadora. É incrível estar na posição que estou hoje, é muito emocionante."

Qual a sua motivação e inspiração?

"Eu recentemente perdi minha mãe, três anos atrás, para o câncer de mama, e ela lutou por 7 longos anos. E acompanhar o que ela conseguiu fazer com a doença dela, é uma inspiração para mim: você apra e pensa, sabe você está vivendo o seu sonho, você está fazendo coisas que não muitas pessoas podem fazer e colocar o uniforme dos EUA é uma honra muito grande. e eu apenos pego como ela lutou e coloco isso a favor o espírito americano e ao fato de poder representar os EUA."

Quais são seus objetivos para as Olimpíadas de 2012?

"Vencer a medalha de ouro. Quando eu era jovem eu sempre dizia: quero estar na equipe olímpica, quero fazer parte desse time, mas também quero trazer o ouro para casa. E ser a primeira na história do voleibol feminino a trazer o ouro para casa seria uma conquista incrível para o nosso time e para como nosso programa tem sido. Quando eu era pequena, os meus pais sentaram comigo e me perguntaram quais as suas metas. Eu disse: quero jogar voleibol, quero ficar na faculdade e quero ser uma atleta olímpica. Aos 12 anos, acho que eles pensaram que eu era doida, mas sabe, esse objetivos são possíveis se você sonhar alto e se trabalhar duro para conseguí-los. Sacrifiquei muito durante minha vida e meus pais me ajudaram nessa caminhada. Tem sido uma grande jornada e sou apenas muito, muito agradessida e abençoada por estar aqui."

Como você se sente em vestir a camisa americana?

"Quando eu coloco o uniforme americano significa algo que é maior do que eu mesma. Eu penso na primeira vez que coloquei o uniforme quando eu tinha 14 anos pela seleção infanto, estar lá, ouvir o hino, vencer uma medalha. É algo, que como eu disse, é maior do que você, me dá arrepios. E eu penso nos homens e nas mulheres que estão lutando na guerra, que fazem sacrifícios muito maiores na vida, e eu penso nisso em como posso representar os EUA de uma forma diferente. A oportunidade que é estar aqui, me sinto muito abençoada."

Que conselhos você daria a jovens jogadoras de voleibol?

"Vai ser difícil e você terá diferentes técnicos durante seu percurso, mas realmente pegue o que puder de cada treinador, seja uma esponja e absorva tudo. Você irá crescer com cada experiência, seja boa ou ruim, tente aprender com isso, tente ser a melhor jogadora, a melhor pessoa e a melhor companheira que puder ser."

O que tem a dizer sobre "o time por trás do time"?

"Eu tive muitas experiências ao longo dos anos, e sou muito agradecida pelos que trabalham "por atrás das cortinas" porque essas pessoas trabalham duro e sou muito agradecida pela dedicação deles em nos tornar um time melhor. Desde as pequenas coisas que fazem para nos tornar melhores, nos ajuda muito, pois não temos que nos preocupar com isso."

O que significa para você poder treinar em Anahein, Califórnia?

"Eu nunca estive na seleção enquanto o time treinava em Colorado, então eu não posso exatamente fazer uma comparação, mas tem sido incrível estar aqui, todos nos receberam de braços abertos, tem sido ótimo. A gente tem três quadras a nossa disposição, o clime é bom (risos), é ensolarado, então tem sido bom."


fonte: http://www.youtube.com/user/theusavolleyball

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