segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Americanas falam de uma grande dificuldade do Grand Prix: a comida!


Ninguém duvida que o World Grand Prix é um dos torneios mais difíceis de se jogar no ano para todas as equipes. Além dos adversários, sempre os mais fortes do mundo, as equipes têm que aprender a lidar com as viagens, o cansaço, o longo período longe de casa.

O choque de culturas é algo a mais que traz as atletas uma experiência totalmente diferente. Por exemplo, comer as guloseimas encontradas nos países asiáticos pode ser algo exótico e nem sempre agradável. Paras as americanas Jordan Larson e Alisha Glass, a comida é um fator que sempre deve-se tomar cuidado. Convidadas pela Mizuno para escreverem um blog contando um pouco do dia a dia da seleção durante o Grand Prix, as duas fizeram questão de ressaltar em seus primeiros posts o problema da comida.

"Outro fato interessante de estar viajando é que em alguns países, não podemos comer carne. Já tiveram alguns atletas americanos que testaram positivo para certos esteróides que foram encontrados nas carnes. Não preciso nem dizer que nós tivemos que colocar nas malas quilos e quilos de proteína embalada. Se você puder ver a foto abaixo, minha bagagem de mão está cheia de barras de proteína, carne e atum embalados, proteína em pó para shakes, e nozes. Casos como este são quando você tem que achar uma maneira de estar confortável mesmo estando desconfortável. Esta frase salvou minha vida nos últimos anos morando no exterior. Quando você está em uma viagem de 14 horas de trem atravessando a Rússia em um espaço pequeno com pessoas que você não conhece que não falam inglês, tudo cheira e é sujo, você tem que achar um jeito de superar.", revelou Larson, contando uma pouco de suas experiências.



Já Alisha Glass revelou que usa suas companheiras como "experimento" quando o assunto é comida. "Comer em uma viagem internacional não é fácil também. Você nunca sabe o que esperar, então você definitivamente traz seus próprios lanches. É bom experimentar novas coisas, no entanto, às vezes eu deixo minhas companheiras experimentarem primeiro e me contarem como é, apenas para estar no lado seguro!" :)

Quem quiser acompanhar o primeiro post completo dos blogs das meninas, é só acessar os links abaixo:
Jordan Larson
Alisha Glass


fonte: usavolleyball.org

4 comentários:

  1. Sobre o post da Larson afirmando que em certos países os atletas não podem consumir a carne local por esta acusar doping.
    Exemplefiquemos a Tailândia (hipoteticamente, ok!). Se os atletas que viajam até a Tailândia para competir não consomem a carne local é certo afirmar que os atletas tailandeses em seu país natal tbm não consomem (ou não podem consumir) tal alimento por correrem o mesmo risco de serem pegos num exame antidoping, certo?
    Sendo assim, como os atletas locais manteriam sua dieta equilibrada tendo esta restrição?
    Acho difícil compreender a questão de alimentação. Se fosse algo como um restrição pela cultura alimentar (exemplo, no país X só se come peixe e nos USA não se consome este tipo de carne), tudo bem mas pelo fato de o alimento local ser "substância dopante"...
    Alguém explica?

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  2. O problema é que americano só sabe comer hamburguer, cachorro quente, batata frita e pizza! È o povo que pior come no mundo: o pais dos obesos, dos jovens com colesterol alto e doenças cardiacas...
    Um peixinho, saladas, pães integrais, grãos, etc...
    Acham mais adequado comerem enlatados, cheios de acidulantes e conservantes???
    Sei não...

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  3. Na verdade, acho que o que ela quis dizer, e que é uma verdade, é que quando vc vai a um país novo, vc não conhece exatamente onde ir para se alimentar bem. Acho q ela nao quis generalizar, que toda a carne do país tem o uso de esteróides (que eu como veterinária, sei que realmente muitos países se utilizam desses elementos para os animais crescerem mais), mas como vc não conhece o país, vc nao sabe onde vc pode ir ou nao, se este ou aquele restaurantes tem carnes de um tipo ou outro, quando quem é do proprio país já sabe melhor onde comer com qualidade.

    Conta tbm o fato, dos asiáticos em geral, eles nao comem muita carne já naturalmente, não faz parte da dieta deles, mas os países tem mts restaurantes de diversos tipos.

    Os EUA msm, com certeza muitos restaurantes usam carnes que tem esteroides, nao acho q ela quis fazer uma acusação propriamente, mas relatar um problema que é recorrente na vida dos atletas, e eles devem tomar cuidado, quando vao comer em um lugar que desconhecem. Acho q é isso. ;)

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  4. Obrigada Cleide. Obrigada Jô.
    Sabia que aqui as minhas dúvidas sobre alimentação no GP, que sempre foi um processo complicado até para as brasileiras, seria esclarecida.

    Beijos!

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