Arrighetti: "Podemos jogar ponto a ponto com todos"

A Itália já está em Hamamatsu, onde estréia no Campeonato Mundial pelo grupo B. Na primeira partida contra Porto Rico, a equipe de Barbolini deve poder começar jogando com Paola Cardullo, que está melhor a cada dia. Desde ontem já retornaram também aos treinamentos normalmente a levantadora Lo Bianco e a líbero Arcangelli. Já a ponteira Piccinini vem se recuperando de um problema muscular e deve ficar fora do primeiro jogo. O time teve folga hoje e amanhã fará o único treino no ginásio de jogo.

A expectativa fica por conta da central Arrighetti. Em seu primeiro Mundial, a jogadora tem a difícil tarefa de assumir a posição de titular, no lugar de Jenny Barazza. "Me lembro muito bem do dia da final do Mundial 2002, vencida pela Itália. Era o primeiro ano que jogava a A2, com o Padova, e estávamos em Collecchio para um torneio. Para ver a final, fizemos suspenderem o jogo e organizamos um auditório com cadeiras em frente a uma pequena TV. Que emoção. Não vejo a hora de entrar em quadra. Cada dia que passa cresce a tensão. Esse que passou não foi um verão fácil para o time e, logicamente, nem para mim, que vivi tudo de dentro. E no final teve também o belíssimo imprevisto da Jenny, que me presenteia com uma grande oportunidade. Evidentemente está no meu destino substituir uma campeã forte como ela, aconteceu também em Bergamo. O consolo é que dessa vez é por uma coisa boa, não uma contusão. Não será um Mundial fácil, encontraremos muitos times fortes, mas tenho certeza que podemos jogar de igual para igual com todos. Para conseguirmos, trabalhamos muito a troca de bola, que estranhamente foi o nosso problema durante o verão. O nosso objetivo é lutar para chegar ao pódio. Para conseguir teremos que superar times fortes: Brasil e Holanda, na primeira fase, EUA e Cuba, na segunda. Pelo que vimos no Grand Prix, Brasil e EUA parecem os mais fortes, mas será a quadra, como sempre, que dará o juízo."

fonte: site da Lega