sexta-feira, 18 de março de 2011

Glinka: "Retornar ao voleibol era um teste para mim. Passei no teste"


Na Turquia, todos aguardam ansiosos o confronto entre Fenerbahçe Acibadem e Vakifbank Gunes Sigorna TTelekom. Por isso, o site voleybolusesi.com realizou uma entrevista a estrela estrela de cada time. Começando pela polonesa Malgorzata Glinka. A oposta, que chegou ao Vakifbank com a difícil tarefa de substituir Neslihan Darnel, falou sobre o que espera do confronto de amanhã, e também de como foi reotnar ao voleibol após ficar afastada para ser mamãe.

Você irá jogar seu primeiro jogo contra o Fenerbahçe no Final Four. O que você espera para essa partida?

A primeira e mais difícil partida para a gente. Eu sei que os fãs do Fenerbahçe irão vir, e que isso irá criar uma desvantagem para nós. Fenerbahçe Acibadem é uma boa equipe, eles tiveram um roster diferente na Liga, e agora eles irão usar todas as estrangeiras, nós temos três estrangeiras. Parece que eles têm uma vantagem nesse sentido, mas isso não é significante. A coisa crucial é o poder da equipe. Nós também somos fortes. Nós iremos vir para jogar uma boa partida e não vamos dar a elas uma vitória fácil. Nós vamos tentar forçar o jogo. Vejo essa partida como uma final. Digo final, porque não acompanhei os times do Pesaro e do Baku muito bem, mas atualmente a Liga turca é a melhor na Europa por isso vejo esse jogo como a final.

Fenerbahçe Acibadem não usou suas 5 estrangeiras na Liga. È uma vantagem ou desvantagem?

Existem os contras, mas todas suas estrangeiras são jogadoras experientes. Todas têm experiências internacionais. Nosso caminho até o final four foi muito difícil. Foi importante para nós, pois ganhamos o espírito de equipe. Eu respeito minhas oponentes, pois são jogadoras de classe mundial É uma desvantagem? É uma vantagem? Tudo pode acontecer.

Quando olhamos de fora, o time parece ter uma atmosfera muito amigável. Todos sempre sorrindo em cada partida. Como aconteceu?

Primeiro de tudo e mais importante é que somos semelhantes no nosso jeito. Não somente as jogadoras, mas também a diretoria. Isso se refletiu no time facilmente.

Ninguém esperava tanto sucesso. Você esperava?

Sim, estava esperando por esse resultado. Pela primeira vez estou vindo para a Turquia, eu não sabia como era a liga. O maior motivo para eu vir foi o fator Guidetti. Trabalhei com ele na Itália. Gosto de sua personalidade, do seu sistema de trabalho, por isso vim para cá. Quando vejo esses fatores, eu esperava esse resultado. É só o começo, estou esperando ainda sucessos maiores.



Você disse que o Guidetti foi o fato principal para vir você vir, e seu contrato foi estendido por mais dois anos. Você também ficará para a próxima temporada?

Agora só estou pensando como profissional esse ano. Temos muito objetivos. Não planejei a próxima temporada ainda.

Foi difícil retornar para o voleibol depois de ser mãe?

Fiquei grávida quando tinha 30 anos. Gradualmente, me preparei para o voleibol. Depois que virei mãe, o voleibol se tornou segundo plano na minha vida. Eu amo voleibol, mas minha filha está em um lugar separado, está em primeiro plano. Eu tentei e tive sucesso no Campeonato Mundial. Após dar a luz eu fiz 8 meses só de trabalho físico, e esse período foi muito difícil para mim. Depois comecei o trabalho com a bola. Joguei o Campeonato Mundial. Posso dizer que quando vejo minha filha, me afasto do estresse.

O que tem achado da sua performance essa temporada?

Depois de me tornar mãe, retornar ao voleibol era um teste para mim. E passei nesse teste. Mas eu sempre quero fazer melhor, é algo da minha personalidade. Minha carreira irá terminar, e meu objetivo é terminar minha carreira da melhor forma. Quero deixar boas lembranças.

Você disse que é sua primeira vez na Turquia, teve chances de visitar o país?

Meu marido está trabalhando na Polônia, vem aqui de vez em quando. Minha mãe e minha babá estão aqui. Não tive muitas chances para conhecer. Nosso calendário é muito intenso. Por causa da minha filha, não posso ir a nenhum lugar. Nos tempos livres, prefiro levar minha filha para a costa, próximo do mar. Mas planejo depois da temporada ficar aqui de uma semana a 10 dias para conhecer Istanbul.


Sua conterrânea Skowronska joga pelo Acibadem. Você acha tempo para encontrar com ela?

É muito difícil nos encontrarmos. Ela também está ocupada, eu também estou muito. Quando eu acho tempo livre, só me preocupo com minha filha.

Bem, na semifinal irá enfrentar sua companheira de seleção. Como se sente de jogar contra Skowronska?

Eu não levo em consideração com quem estou jogando contra. Se é polonesa ou americana? Só considero que são meus adversários na partida, vejo de forma profissional.

fonte: voleybolunsesi.com, tradução: inside-volley.com (StarNight)

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