O Campeonato Italiano vai começar. Mais uma vez será disputado por 12 equipes, que vão se enfrentar em turno e returno. Os seis melhores classificados avançam para as quartas de final. As outras duas vagas para os play-offs serão disputadas entre os times que ficarem de 7º à 10º. Os dois últimos serão rebaixados. Ano passado houve uma situação de exceção. Com a exclusão do Aprilla, por problemas com a Lega, e a desistência do Jesi, Piacenza e Conegliano puderam permanecer na primeira divisão. Conhecido por ser um dos campeonatos mais fortes do mundo, o italiano tem como característica o equilíbrio. Não é pouco comum ver times favoritos sendo surpreendidos por outros "menores", já que normalmente todos tem ao menos uma grande jogadora. A Itália vem sofrendo com a concorrência de ligas crescentes, que pagam muito bem e tem seduzido as maiores jogadoras. Mas, ainda assim, o campeonato italiano promete muitas emoções. Os grandes favoritos esse ano são o atual campeão Pesaro, o Villa Cortese de Aguero e o Bergamo, que conta com a base da seleção italiana.
fonte: legavolleyfemminile.it
Os times que começam hoje a luta pelo Scudetto são:
Asystel Volley Novara –
O Novara montou grandes times nos últimos anos e disputou muitos títulos. Mas ano passado, apesar de contar com grandes estrelas do vôlei mundial, a equipe não foi bem no campeonato italiano. Para essa temporada os dirigentes optaram por montar um elenco com muitas meninas, até pela dificuldade financeira que enfrentam. Contrataram a jovem húngara Dora Horvarth, que se destacou ano passado, e a experiente croata Katarina Barun. Outros pontes fortes do time são as pratas da casa Cristina Barcellini e Marta Bechis, que voltou depois de um ano no Urbino. As pretenções do Asystel esse ano são menores, mas o time pode fazer um bom campeonato e surpreender os favoritos, já que tem um reforço de peso também fora de quadra: o técnico multi-campeão Gianni Caprara.
Chateaux d’Ax Urbino Volley –
O Urbino ainda é novato na A1, mas ano passado foi a grande surpresa do campeonato. Com o destaque muitas jogadoras foram assediadas por equipes mais fortes e a equipe teve algumas baixas importantes, como a oposta tcheca Havlikova e a levantadora Bechis. O time espera repetir a campanha da última temporada e para isso, além de manter Chiara Di Iulio e Valdone Petrauskaite, contrataram as brasileiras Renatinha e Jaline, que já se destaca há alguns anos nas ligas menores da Itália. Depois do que essa equipe fez ano passado não podemos duvidar da competência desse clube em montar bons times.
Despar Perugia –
O Perugia mudou muito sua equipe. Apenas 4 jogadoras que formavam o elenco principal na última temporada estarão também esse ano. O time contratou muitas estrangeiras experientes como as russas Fateeva e Krivets e a croata Popovic, que volta a Itália após uma temporada na Turquia. Depois de dois anos com problemas com suas levantadoras, os dirigentes resolveram apostar em Giulia Rondon, que vem sendo preparada para substituir Lo Bianco na seleção no futuro. O time que figurou entre os melhores do campeonato por muitos anos, mas que vem de duas temporadas difíceis. Com um elenco experiente os bons resultados podem voltar a aparecer.
Florens Castellana Grotte –
O Castellana sofreu com o perigo de rebaixamento na última temporada e a expectativa para esse ano não são muito melhores. A equipe costuma sofrer com problemas financeiros, muitas vezes até com atraso de salários. O time contará com a experiência da central tcheca Ritschelova, que está na Itália há mais de 15 temporadas. Outras contratações de destaque são a da jovem líbero Imma Sirressi e da oposta Mônica Ravetta, que foi bem na A2 na temporada passada. O time pode complicar a vida dos adversários quando jogar em casa, já que conta com uma torcida fanática, que empurra suas jogadoras o jogo inteiro.
Liu- Jo Modena –
O Modena está voltando à principal série do vôlei italiano e não quer fazer feio. O time se reforçou com jogadoras experientes e consagradas. Além das italiana Paggi e Secolo, a equipe contará com a tcheca Matuszkova e as brasileiras Fernandinha e Rô. A cidade que tanto amo o esporte deve ter muitas alegrias nessa temporada. A única dúvida é como o time vai assimilar tantas mudanças no elenco, em quanto tempo elas conseguirão formar um time realmente.
MC-Carnaghi Villa Cortese –
O Villa era um dos favoritos ano passado, mas teve que se contentar com a prata. Essa temporada eles vem fortes mais uma vez. O time manteve boa parte de suas titulares, mesmo tendo que pagar caro para segurar Aguero, que tinha ofertas milionárias da Turquia, e ainda se reforçou com as italianas Negrini e Calloni e com a jovem promessa americana Megan Hodge. A expectativa sem dúvida é de título em todos os campeonato que disputar.
Norda Foppapedretti Bergamo –
O Bergamo é um dos grandes times do campeonato e sempre candidato ao título. Sem vencer o italiano desde 2006, esse é o grande objetivo da equipe na temporada. O Foppa vem mantendo muitas italianas em seu elenco e é praticamente a base da seleção, o que ajuda no entrosamento. O time mistura jogadoras experientes com jovens promessas. Manteve Piccinini e Lo Bianco, além de contratar a romena Nucu e a búlgara Vasileva. A equipe tem muitos compromissos nessa temporada o que pode atrapalhar, já que as jogadoras já vem muito desgastadas, mas o empenho para levar o oitavo Scudetto será total.
Rebecchi Nordmeccanica Piacenza –
O Piacenza foi um dos rebaixados na última temporada, mas por fatores extra-campo pode continuar na A1. O time está muito modificado e claramente com um investimento bem menor. Com 7 jogadoras nascidas depois de 90, o time precisará que suas contratações dêem os resultados esperados, principalmente a levantadora Dall’igna e a oposta Valentina Tirozzi. A equipe é formada basicamente por italianas e, ainda que não seja fácil, pode surpreender.
Riso Scotti Pavia -
O Pavia vem de um ano difícil, em que lutou até o final para escapar do rebaixamento. Conseguiu, mas perdeu suas melhores jogadoras para essa temporada. A aposta então é em jogadoras menos badaladas, em sua maioria muito jovens também, como a levantadora Corna e a japonesa Kano. É provável que toda a agonia vista no ano passado se repita, basta ver como essas jovens irão lidar com ela.
Scavolini Pesaro –
O Pesaro é o atual tri-campeão italiano, mas perdeu sua grande força. Costagrande deixou o time depois de muitos anos e precisamos ver como o time vai lidar com sua ausência. Contratou uma grande promessa para substituí-la. A revelação americana Destinee Hooker está a caminha da Itália. O seu desempenho ainda é uma incógnita, mas ela terá jogadoras experientes para ajudá-la. Além da chegada da holandesa Flier, ficaram no time as italianas Guiggi e Ferretti, presentes em todos os triunfos da equipe nos últimos anos. Marchesi, que conquistou o último Scudetto, voltou a ser auxiliar, agora de Paolo Tofoli, que terá sua primeira experiência como treinador. É um grande time, que aprendeu a figurar nas primeiras colocações, e que tem tudo para não sair de lá.
Spes Conegliano –
O Conegliano fez um campeonato muito ruim ano passado ficando na última colocação. Assim como o Piacenza só pode permanecer na primeira divisão por desistência ou impedimento de outros clubes. Mas montou um time para mudar a imagem que deixou com o rebaixamento. A estrela da companhia será Carmen Turlea, romena acostumada a ser a maior pontuadora por onde passa. Ao seu lado, jogadoras experientes como a levantadora Dirickx e Valentina Fiorin, voltando à Itália. Uma surpresa poderá ser a búlgara Rabadzhieva. A esperança é que a equipe brigue por melhores posições esse ano.
Yamamay Busto Arsizio –
O Busto tem um dos clubes mais organizados da A1, sempre inovando nas ações com seus torcedores, que costumam encher o seu belo ginásio e empurrar o time. O clube vem de duas belas campanhas, mas esse ano fez uma aposta diferente, um time bem mais novo. A equipe contratou jogadoras que podem render muito como Havlickova e Meijners, que finalmente saiu da Holanda para jogar um grande campeonato. Além delas, se espera muito de Havelkova e Crisanti. O técnico Parisi sabe trabalhar com jovens e esse time promete bons jogos e um belo voleibol.
Asystel Volley Novara –
O Novara montou grandes times nos últimos anos e disputou muitos títulos. Mas ano passado, apesar de contar com grandes estrelas do vôlei mundial, a equipe não foi bem no campeonato italiano. Para essa temporada os dirigentes optaram por montar um elenco com muitas meninas, até pela dificuldade financeira que enfrentam. Contrataram a jovem húngara Dora Horvarth, que se destacou ano passado, e a experiente croata Katarina Barun. Outros pontes fortes do time são as pratas da casa Cristina Barcellini e Marta Bechis, que voltou depois de um ano no Urbino. As pretenções do Asystel esse ano são menores, mas o time pode fazer um bom campeonato e surpreender os favoritos, já que tem um reforço de peso também fora de quadra: o técnico multi-campeão Gianni Caprara.
Chateaux d’Ax Urbino Volley –
O Urbino ainda é novato na A1, mas ano passado foi a grande surpresa do campeonato. Com o destaque muitas jogadoras foram assediadas por equipes mais fortes e a equipe teve algumas baixas importantes, como a oposta tcheca Havlikova e a levantadora Bechis. O time espera repetir a campanha da última temporada e para isso, além de manter Chiara Di Iulio e Valdone Petrauskaite, contrataram as brasileiras Renatinha e Jaline, que já se destaca há alguns anos nas ligas menores da Itália. Depois do que essa equipe fez ano passado não podemos duvidar da competência desse clube em montar bons times.
Pesaro de Guiggi vai tentar o Tetra
Despar Perugia –
O Perugia mudou muito sua equipe. Apenas 4 jogadoras que formavam o elenco principal na última temporada estarão também esse ano. O time contratou muitas estrangeiras experientes como as russas Fateeva e Krivets e a croata Popovic, que volta a Itália após uma temporada na Turquia. Depois de dois anos com problemas com suas levantadoras, os dirigentes resolveram apostar em Giulia Rondon, que vem sendo preparada para substituir Lo Bianco na seleção no futuro. O time que figurou entre os melhores do campeonato por muitos anos, mas que vem de duas temporadas difíceis. Com um elenco experiente os bons resultados podem voltar a aparecer.
Florens Castellana Grotte –
O Castellana sofreu com o perigo de rebaixamento na última temporada e a expectativa para esse ano não são muito melhores. A equipe costuma sofrer com problemas financeiros, muitas vezes até com atraso de salários. O time contará com a experiência da central tcheca Ritschelova, que está na Itália há mais de 15 temporadas. Outras contratações de destaque são a da jovem líbero Imma Sirressi e da oposta Mônica Ravetta, que foi bem na A2 na temporada passada. O time pode complicar a vida dos adversários quando jogar em casa, já que conta com uma torcida fanática, que empurra suas jogadoras o jogo inteiro.
Liu- Jo Modena –
O Modena está voltando à principal série do vôlei italiano e não quer fazer feio. O time se reforçou com jogadoras experientes e consagradas. Além das italiana Paggi e Secolo, a equipe contará com a tcheca Matuszkova e as brasileiras Fernandinha e Rô. A cidade que tanto amo o esporte deve ter muitas alegrias nessa temporada. A única dúvida é como o time vai assimilar tantas mudanças no elenco, em quanto tempo elas conseguirão formar um time realmente.
MC-Carnaghi Villa Cortese –
O Villa era um dos favoritos ano passado, mas teve que se contentar com a prata. Essa temporada eles vem fortes mais uma vez. O time manteve boa parte de suas titulares, mesmo tendo que pagar caro para segurar Aguero, que tinha ofertas milionárias da Turquia, e ainda se reforçou com as italianas Negrini e Calloni e com a jovem promessa americana Megan Hodge. A expectativa sem dúvida é de título em todos os campeonato que disputar.
Villa manteve o time para conquistar
título que escapou ano passado
Norda Foppapedretti Bergamo –
O Bergamo é um dos grandes times do campeonato e sempre candidato ao título. Sem vencer o italiano desde 2006, esse é o grande objetivo da equipe na temporada. O Foppa vem mantendo muitas italianas em seu elenco e é praticamente a base da seleção, o que ajuda no entrosamento. O time mistura jogadoras experientes com jovens promessas. Manteve Piccinini e Lo Bianco, além de contratar a romena Nucu e a búlgara Vasileva. A equipe tem muitos compromissos nessa temporada o que pode atrapalhar, já que as jogadoras já vem muito desgastadas, mas o empenho para levar o oitavo Scudetto será total.
Rebecchi Nordmeccanica Piacenza –
O Piacenza foi um dos rebaixados na última temporada, mas por fatores extra-campo pode continuar na A1. O time está muito modificado e claramente com um investimento bem menor. Com 7 jogadoras nascidas depois de 90, o time precisará que suas contratações dêem os resultados esperados, principalmente a levantadora Dall’igna e a oposta Valentina Tirozzi. A equipe é formada basicamente por italianas e, ainda que não seja fácil, pode surpreender.
Riso Scotti Pavia -
O Pavia vem de um ano difícil, em que lutou até o final para escapar do rebaixamento. Conseguiu, mas perdeu suas melhores jogadoras para essa temporada. A aposta então é em jogadoras menos badaladas, em sua maioria muito jovens também, como a levantadora Corna e a japonesa Kano. É provável que toda a agonia vista no ano passado se repita, basta ver como essas jovens irão lidar com ela.
Scavolini Pesaro –
O Pesaro é o atual tri-campeão italiano, mas perdeu sua grande força. Costagrande deixou o time depois de muitos anos e precisamos ver como o time vai lidar com sua ausência. Contratou uma grande promessa para substituí-la. A revelação americana Destinee Hooker está a caminha da Itália. O seu desempenho ainda é uma incógnita, mas ela terá jogadoras experientes para ajudá-la. Além da chegada da holandesa Flier, ficaram no time as italianas Guiggi e Ferretti, presentes em todos os triunfos da equipe nos últimos anos. Marchesi, que conquistou o último Scudetto, voltou a ser auxiliar, agora de Paolo Tofoli, que terá sua primeira experiência como treinador. É um grande time, que aprendeu a figurar nas primeiras colocações, e que tem tudo para não sair de lá.
Bergamo conta com estrelas da
seleção para reconquistar a Itália
Spes Conegliano –
O Conegliano fez um campeonato muito ruim ano passado ficando na última colocação. Assim como o Piacenza só pode permanecer na primeira divisão por desistência ou impedimento de outros clubes. Mas montou um time para mudar a imagem que deixou com o rebaixamento. A estrela da companhia será Carmen Turlea, romena acostumada a ser a maior pontuadora por onde passa. Ao seu lado, jogadoras experientes como a levantadora Dirickx e Valentina Fiorin, voltando à Itália. Uma surpresa poderá ser a búlgara Rabadzhieva. A esperança é que a equipe brigue por melhores posições esse ano.
Yamamay Busto Arsizio –
O Busto tem um dos clubes mais organizados da A1, sempre inovando nas ações com seus torcedores, que costumam encher o seu belo ginásio e empurrar o time. O clube vem de duas belas campanhas, mas esse ano fez uma aposta diferente, um time bem mais novo. A equipe contratou jogadoras que podem render muito como Havlickova e Meijners, que finalmente saiu da Holanda para jogar um grande campeonato. Além delas, se espera muito de Havelkova e Crisanti. O técnico Parisi sabe trabalhar com jovens e esse time promete bons jogos e um belo voleibol.
fonte: legavolleyfemminile.it
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