sábado, 13 de novembro de 2010

Final Round: Semi-Final


Rússia 3x1 EUA (25-16, 13-25, 25-19, 25-21) - Estatísticas

As semi-finais, como se podia esperar, foram marcadas pela tensão. A chance de chegar à uma final mexe com o emocional de qualquer pessoa, seja ela experiente ou não. Na disputa pela primeira vaga, a Rússia controlou melhor os nervos e saiu vitoriosa. Os EUA ainda venceram o segundo set com uma grande margem no placar, mas talvez tenha sido o único momento em que de fato tiveram o controle do jogo. Logan Tom não conseguiu repetir as atuações que fizeram dela uma da maiores jogadoras do mundo e o técnico McCutcheon optou pela experiência de Berg, mas nem a entrada da levantadora mudou o rumo da partida. Mas uma vez o tripé russo fez a diferença. Kosheleva, Gamova e Sokolova seguem ignorando os bloqueios adversários e são a grande esperança do time na busca do bi. A jovem Hooker foi a maior pontuadora, com 23 pontos. Ela e a ponteira Larson foram os destaques do time americano, que agora briga pela medalha de bronze.



Brasil 3x2 Japão (22-25, 33-35, 25-22, 25-22, 15-11) - Estatísticas

Se o primeiro jogo já foi nervoso, imagina esse que envolvia, além das jogadoras, 12 mil torcedores apaixonados. O Brasil entrou em quadra como grande favorito, mas com um jogo travado pelos nervos, foi surpreendido pelos donos da casa. O time brasileiro errava demais, enquanto as japonesas eram praticamente perfeitas. As atacantes brasileiras tinham dificuldades e Zé Roberto brigava com Fabíola. O Japão fechou o primeiro set e seguia bem no segundo, mas o Brasil conseguiu equilibrar o jogo. Tão equilibrado que o Brasil teve várias oportunidades de fechar o set, mas pararam nas defesas nipônicas. Depois de incríveis 39 minutos o Japão abriu 2-0. Veio, então, o famoso intervalo de 10 minutos antes do terceiro set. A pausa que muitas vezes foi aliada do time japonês, hoje pode ter atrapalhado. O time da casa deu ao Zé Roberto tudo que ele precisava: tempo e privacidade para mudar o astral do time. E funcionou. O Brasil voltou outro. O Japão ainda teve chances nos dois sets seguintes, mas a bola não caia mais como antes. Pela equipe brasileira Fabiana, Sheilla e Natália viraram gigantes e a entrada de Sassá mudou o jogo. No tie-break o Brasil foi soberano. O time mostrou que queria muito reeditar a final de quatro anos. E conseguiu. Amanhã, Brasil e Rússia se reencontram para disputar a medalha de ouro. Às japonesas resta a briga pelo pódio, contra as americanas.

fonte: fivb.com

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