Skowronska garante, com Matlak ela não retorna a seleção

A oposta polonesa Katarzyna Skowronska, já está na Turquia a algum tempo se preparando com seu novo time, e pela primeira vez falou mais abertamente sobre seu corte antes do Mundial pelo técnico Jerzy Matlak. em entrevista ao site polonês siatka.org, Katarzyna promete, enquanto Matlak for técnico da seleção, ela não retornará ao grupo.

Skowronska foi eleita a melhor jogadora da Supercopa sexta feira, quando o seu time, o Fenerbahçe bateu o Vakifbank por 3 sets a 1. Quando perguntada se Matlak deveria vê-la jogar, ela respondeu: "Eu absolutamente não me importo. Enquanto o treinador for Matlak, a seleção está fechada para mim. Por muito tempo, tive que me levantar após as maneiras como ele me tratou. Sobrevivi."

Matlak cortou a oposta um pouco antes do Campeonato Mundial. Afirmou que sem forma ela não iria conseguir ajudar a equipe no Japão. "A comissão não fez um trabalho adequado, razão pela qual eu estava tão mal preparada para o Grand Prix. Talvez outras meninas prefiram trabalhar menos, eu preciso trabalhar duro para estar bem preparada para jogar. Minha performance no Grand Prix foi resultado de tal, e de nenhum outro treinamento a mais", não escondeu Skowronska.

Curiosamente, durante o Mundial, a Polônia normalmente perdia os sets que seguiam disputados até o final, quando perguntada sobre isso, ela comentou: "Quando tínhamos como técnicos Andrzej Niemczyk, ou Marco Bonitta, eles introduziam nos treinamentos situações de estresse como essas que acontecem durante uma partida. Com o Matlak não havia estresse, não havia finais de sets emocionantes. E isso é necessário para vencer partidas importantes."

Ainda não se sabe se Matlak irá continuar a frente da seleção polonesa, a decisão será tomada pela federação nas próximas semanas, mas Skowronska prefere não pensar no que irá acontecer: "Após essa temporada, já tive o suficiente de seleção, porque me custou muita saúde. Eu sempre quis jogar lá, mas agora não vou voltar com um sorriso no rosto para satisfazer alguém. Não sou uma pessoa ofendida, de nariz em pé. Mas tenho os meus sentimentos, sou alguém que coloco emoção em tudo. Todo mundo, na vida, faz escolhas, e tem que entender as consequências. Não vou deixar caluniarem meu nome, que por tanto tempo trabalhei. Eu nunca joguei tão mal na seleção como neste ano, e não vou continuar a piorar. Quando viajei ao exterior, aprendi a trabalhar duro e a tratar o trabalho unicamente como um expoente para o uso da equipe. Estou em sentindo ótima agora, e só estou com o pensamento na temporada de clubes."

fonte: inside-vollley.com (Bartek) e siatka.org