quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Lo Bianco e Barbolini não escondem decepção



475 jogos, você já viu muitas, mas talvez como a de hoje nem você esperava.

Lo Bianco: Não.. perder de 7 o último set, não. Não sei, talvez nós tenhamos jogado mal outras vezes, mas eu não esperava que em uma partida tão importante para a gente, depois do deslize de ontem, porque você pode entender que as vezes erre, somos humanos, mas hoje eu esperava uma reação do time. Ao menos jogar o jogo.

Ao contrário, pareceu que a Itália não pode dar mais do que isso. Não conseguia reagir, nem parcialmente, ao ritmo do Brasil. Essa foi a impressão de fora.

Lo Bianco: Sim, mas para mim não é essa diferença toda entre a gente. O Brasil é um time muito forte, eu sempre disse. Uma das, se não for a melhor do Mundo, no jeito de jogar. São boas fazendo tudo. Porém, hoje... Nosso time pode pecar em algumas coisas comparado a elas, pode ser menos forte, mas talvez consiga fazer outras coisas melhor, ou de qualquer forma jogar. Não somos assim tão mais fracas que o Brasil.

Com que espírito se voltará a campo no jogo com a Alemanha, na primeira partida de segunda fase?

Lo Bianco: Espero que venha a cabeça de cada uma que temos a obrigação de dar o máximo. Cometemos esse erro, é verdade, mas não está tudo perdido. Devemos vencer todos do outro lado e depois vemos como ficará.




É difícil comentar uma derrota como essa, mesmo para um treinado com a sua experiência.

Barbolini: É ruim, não difícil, porque é bem fácil ver o que aconteceu. No primeiro set, acho que, tirando a vantagem inicial, conseguimos jogar ponto a ponto, a ter um pouco de virada de bola e jogar ponto a ponto. Também no segundo, sempre estiveram a uma distância, Brasil esteve bem em manter sempre uma distância de segurança, acho que chegamos a três pontos no máximo, porém isso não é algo com que possamos nos contentar. E teve o terceiro set vieram a tona aqueles que foram os problemas desses dois jogos. Por um lado a recepção, da outra o ataque, que está falhando muito. Acredito que jogamos, praticamente, em dois ritmos diferentes, sobretudo contra o Brasil, em tudo foram dois ritmos completamente diferentes. A partir do saque, a partir da defesa, a partir da potência de ataque. São duas situações diferentes, que com certeza nos fazem preocupar com o futuro, porque se perdemos assim, 3 a 0 com o Brasil, independente desse 25-7, realmente duro, quer dizer que eles são mais fortes, mas eu acredito que essa não é a verdadeira Itália. Penso que agora temos dois dias para fazer uma reflexão, para entender o que aconteceu hoje, porque acho que todas as meninas sentiram a derrota de hoje, então serve para irmos forte para a próxima fase, onde podemos e devemos jogar ainda tudo.

Comparado ao jogo com a Holanda, hoje você mudou muito menos o time. Você tentou esperar que o time reagisse?

Barbolini: Eu mudei, eu mudei, mas não é que com essas mudanças a situação tenha mudado muito. E depois são situações, são problemas, que pode ser que fossem resolvidos simplesmente, mas grandes mudanças não. Mesmo contra a Holanda, mudei uma ou duas jogadoras e resolveu. Hoje as coisas não correram tão bem, então acho que o discurso de substituições hoje é bem relativo, no sentido que acredito que foram feitas, só não renderam os frutos esperados. Mas tudo bem, como disse, é preciso que todos assumam a responsabilidade, a começar pelo treinador, porque quando se chega a jogar tão mal o treinador não está absolutamente isento. Tem sempre alguma coisa que se pode fazer para evitar que determinadas situações aconteçam e depois sim, tem as atletas em campo que podem resolver algumas coisas.Mar acho que agora de quem é a culpa não é algo importante, agora precisa que entremos ali com um pouco mais de raça, pela maneira como acabamos esse grupo. Sabemos e eu acredito que temos os meios para poder fazer bem na próxima fase. Porém, com certeza, devemos mudar a atitude como um todo, a atitude sim. E talvez possa ajudar fazer algo mais também com a técnica.

Última coisa, essa partida foi um pouco o espelho da temporada?

Barbolini: Sim, penso que é o espelho da temporada, porque esse ano não conseguimos nunca ter um mínimo bom. Um mínimo de jogo que se pudesse nunca ir abaixo dele. E isso pode ser útil para vencer partidas como a de ontem, e pode ser útil para não sertão preso como na partida de hoje. Isso nós não encontramos e penso que se poderia fazer uma análise técnica que podem sobretudo, não justificar, porque não tem nada a justificar, mas explicar isso, infelizmente não tem. Mas com esse limite estamos aqui jogando um Mundial e acho que isso é algo muito importante a se entender. Estamo aqui jogando um Mundial. algo que só acontece a cada quatro anos, a maior competição ao lado das Olimpíadas, que um atleta pode disputar. Então, como você disse, agora é inútil pensar em porque, como. Devemos fazer com isso, com o que podemos fazer podemos fazer bem, então devemos conseguir fazer.

fonte: volleyball.it

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