Depois de três temporadas o Bergamo decidiu entregar o comando do time à um novo treinador. O clube se mostrou grato a Lorenzo Micelli por tudo que fez ao clube (foram duas Champions League e uma Copa Itália conquistadas), mas optou por abrir as portas do clube para um jovem treinador.
O escolhido foi um velho conhecido da torcida: Davide Mazzanti, que por duas temporadas foi auxiliar de Micelli. Davide é muito querido em Bergamo e tudo indica que foi uma boa aposta.
O Diretor Geral do clube, Giovanni Panzetti, explicou o porque da escolha: "Decidimos procurar um novo treinador, achamos que era o momento certo e escolhemos Davide Mazzanti, jovem, mas com grande experiência seja ao nível de clubes ou de seleção. O conhecemos bem, porque esteve com a gente por dois anos como segundo do Micelli. E exatamente porque já o vimos trabalhando é que acreditamos muito nele, que é a pessoa certa para o nosso projeto: a nossa gestão, desde sempre, trabalhou para dar ao Bergamo atletas jovens e com grandes perspectivas, do mesmo modo escolhemos abrir as portas para um técnico jovem, que conhece bem o nosso grupo e sabe os nossos objetivos."
Um novo ciclo em Bergamo? Panzetti diz que não: "A Foppapedretti continua com o seu projeto. Conseguimos manter o grupo da temporada passada, perdemos apenas duas peças e agora estamos trabalhando para repor com atletas de valor, que nos deem as garantias que nossa Società exige de quem escolhe vestir essa camisa: paixão e vontade de lutar. Isso é o que pedimos a quem vai a campo e a quem fica no banco".
Davide e suas primeiras palavras na volta ao clube: "Nesse momento estou muito entusiasmado. Sei que em Bergamo se escolhe primeiro a pessoa e depois o profissional, aprendi nos dois anos que passei aqui com a camisa que agora tenho o privilégio de voltar a vestir. O Volley Bergamo escolhe antes de tudo a pessoa e isso me honra muito, significa que nos dois anos que passei aqui me conheceram tanto sob o aspecto humano quanto técnico. Agora tenho uma grande oportunidade e uma grande responsabilidade: quando chega a um grande clube, com uma história, tudo toma uma grande proporção. Isso não deve, porém, trazer nem preocupação nem presunção."
O técnico passou um ano longe para enfim retornar no ponto mais alto do staff. "Fiz tantos sacrifícios para chegar até aqui e ser escolhido foi uma honra. Nos dois anos que passei em Bergamo sempre me ensinaram quão importante era 'ser Foppa'. Pensar que agora fui escolhido porque 'sou da Foppa' me encanta. Essa Società e seus dirigentes me ensinaram muito, agora tenho a oportunidade de colocar em prática. Tentarei dar ao grupo a identidade exata. Um time se constrói sob seus pontos de força: o nosso é o ataque e construiremos o Foppapedretti baseados nesse fundamento".
O técnico terminou com uma última recomendação: "A preocupação de ser inferior não pode entrar no ginásio, assim como não pode entrar a presunção. O nosso grupo deverá trabalhar partindo desse princípio".
fonte: www.volleybergamo.it
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