quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Piccinini fala um dia depois da derrota



Eu lembro de um 15-0, para o Japão, há muitos anos, quando você era bem jovem. Digamos que na sua vida de atleta já viveu alguns dias tristes como o de ontem. Porque aconteceu?

Piccinini: É, se soubesse logo o porque, também durante a partida o porque, se resolveria logo o problema. Foi um dia ruim. Me lembrei bem daquele 15-0, mas ainda tinha a vantagem então talvez fosse mais fácil. Mas sim, é uma desilusão, uma grande tristeza, mas visto que jogo há tantos anos, que tive momentos positivos e negativos. Hoje estou positiva no sentido que precisamos olhar para frente, precisamos fazer um bom treinamento hoje, amanhã também, para fazer uma boa partida com a Alemanha, que com certeza está jogando bem, que cresceu muito e nós, cada uma de nós, devemos encontrar a força para reagir e levar para casa cada partida.

Depois de duas derrotas, aparece um pouco o medo, um pouco de insegurança?

Piccinini: Isso é normal, não acredito que nenhum homem não tenha medo. É normal que tenhamos insegurança, que não tenhamos uma base nesse momento. Mas devemos fazer uma exame de consciência, pelo menos eu o que faço é pensar no que fiz e pensar que, de qualquer forma, podemos fazer, não penso que não tenho mais condições de atacar e de jogar, eu como acredito que todas as minhas companheiras.

De fora se teve a impressão que, enquanto contra a Holanda e em outras ocasiões a Itália reagiu como grupo, ontem, ao contrário, se viu um time desunido. É essa a verdade ou foi só uma impressão, porque o adversário criou muitas dificuldades?

Piccinini: O adversário com certeza disputou uma ótima partida. Jogaram bem no bloqueio e na defesa, no saque nos colocaram em dificuldade, no ataque foram muito bem. Nós sofremos muito e com certeza não tivemos condições de ser mais unidas que o normal. O time com certeza, naquela dificuldade, devíamos talvez estar mais juntas, não fizemos. Talvez cada uma de nós estava preocupada em fazer bem por si própria, para ajudar o time, e então parecia que não estávamos ali, que estava uma pra cá outra pra lá, mas não era assim. É quando as coisas estão assim, qualquer bola que venha do outro lado é como uma bomba na mão. Na partida tivemos esses momentos, pecado ontem, mas precisamos olhar em frente e pensar no que está por vir e não no que passou.

fonte: volleyball.it

2 comentários:

  1. Não espera outras palavras da Picci, bem lucida e como sempre sabendo usar as palavras... bola pra frente e agora é fazer boas partidas e deixar o destino se encarregar das outras seleções que precisam perder para a Italia se classificar... Forza Italia... Forza Picci!!

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  2. Torço realmente que seja mentira que Picci não gosta de naturalizadas, e que Barboline posa convocar Ferreti, Centoni e Anzanello.

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