Grupo F: Ficou para a última rodada

Rep. Tcheca 1x3 Cuba (22-25, 30-28, 22-25, 23-25) - Estatísticas

Dois times jovens, pelo menos inexperientes. Muitos erros e um jogo equilibrado. Era difícil prever quem sairia vitorioso. Mas Cuba soube aproveitar melhor os bons momentos que teve no jogo. O time tcheco teve suas chances, por diversas vezes liderou os sets, mas no fim via a vantagem diminuir até que o time cubano virava e fechava. Parece que a diferença física entre os times foi um diferencial. Enquanto as tchecas já pareciam não ter forças, as cubanas esbanjavam vigor. O jogo poderia ter ido ao quinto set, mas as cubanas conseguiram evitar e fecharam no quarto.

Brasil 3x0 Alemanha (25-16, 25-13, 25-21) - Estatísticas

Assim como a Rússia, o Brasil tinha a oportunidade de se classificar para a semi-final e não desperdiçou. O jogo também valia para a Alemanha, que se ganhasse deixaria a disputa pelas duas vagas ainda mais acirrada. Porém, a grande estrela alemã foi muito bem marcada pela equipe brasileira. E sem os pontos de Kozuch, a levantadora Weiss parecia não saber o que fazer. Melhor no ataque, no bloqueio e com poucos erros, o Brasil aproveitou para abrir uma grande margem no placar e ter controle do jogo. No terceiro set a Alemanha até conseguiu reagir, mas no final o Brasil descontou a vantagem do adversário e acabou com as esperanças do time alemão.

Itália 3x0 Tailândia (25-13, 25-12, 25-19) - Estatísticas

A Itália chegou à Nagoya trazendo resultados ruins da primeira fase e para poder sonhar com a semi-final precisava ganhar seus quatro jogos. A missão parecia difícil, mas o time de Barbolini vem conseguindo cumpri-la. Deu mais um passo hoje, ao vencer a Tailândia. Mas talvez as vitórias não sejam suficientes e a média de pontos decida quem será o dono da vaga. Isso explica o porque as italianas lutaram por cada ponto no jogo de hoje. Mais uma vez conseguiram mostrar o padrão italiano de qualidade, com muitas defesas, que chamam a atenção mesmo contra um time asiático. Nos dois primeiros sets ampla vantagem no placar. No terceiro uma pequena desconcentração permitiu a Tailândia voltar no jogo e quase complicar a vida italiana. Mas o time cometia muitos erros e contra um rival regular como a Itália dar pontos de graça não parece ser um bom negócio. 3 a 0 Itália que agora torce pelo Brasil e faz contas.

Holanda 0x3 EUA (17-25, 22-25, 18-25) - Estatísticas

Os EUA vinham de uma derrota, que tinha acabado com uma série de 17 jogos de invencibilidade, em jogos oficiais. Mas o time sabia que não podia se deixar abalar. O dia de folga parece ter feito bem para a equipe, que voltou a jogar bem e dificultou muito a vida da Holanda. A craque do time, Manon Flier, não conseguiu fazer um bom jogo, muito marcada pelas americanas, que tem como pontos fortes a defesa e o bloqueio (anotaram 9 pontos nesse fundamento contra apenas um do adversário). No ataque o time também foi bem, o único ponto que preocupava o técnico McCutcheon era o saque, onde o time cometeu boa parte de seus erros. A Holanda teve chances no segundo set, mas a virada americana desmotivou o time holandês, que não ofereceu muita resistência no resto da partida e permitiu que as americanas fechassem o jogo rapidamente. Os dois times tem jogos importantes amanhã. A Holanda, embora sem chances de ir a semi-final, enfrenta seu maior adversário no clássico com a Alemanha. Já os EUA tem ambições maiores e terá um jogo com o Brasil para confirmar sua classificação. O time pode até perder, desde que mantenha a vantagem nos critérios de desempate sobre a Itália. A rodada promete.

Classificação -

1. Brasil* - 12 pontos (6-0)

2. EUA - 11 pontos (5-1)

3. Itália - 10 pontos (4-2)

4. Alemanha - 9 pontos (3-3)

5. Holanda - 8 pontos (2-4)

6. Cuba - 8 pontos (2-4)

7. Rep. Tcheca - 7 pontos (1-5)

8. Tailândia - 7 pontos (1-5)

*Classificado para a semi-final

fonte: fivb.com