segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Na folga do Mundial, Bosetti e Cardullo dão entrevista



Quando você era pequena, ia ao ginásio acompanhar o treinamento do seu pai com a seleção. Já tinha imaginado um dia jogar um Mundial assim?

Bosetti: É, meus pais me levavam ao ginásio, mas eu não lembro muito, porque era bem pequena. Eu sempre quis ser jogadora de vôlei e fazer isso, então estou muito feliz de ter realizado já o meu sonho. Não é que não esperava, mas, de qualquer forma, é uma grande emoção estar aqui, porque aqui estão as melhores jogadoras do mundo e conseguir jogar um Mundial é algo realmente importante. Estou feliz.

O último ano foi de crescimento na sua carreira, seja no clube ou na seleção. Está fazendo realmente algo de concreto. Está se divertindo?

Bosetti: É importante crescer a cada ano, a cada nova experiência. Toda bagagem que trago com certeza me ajuda a fazer sempre melhor. Posso dizer que estou feliz com o que estou fazendo, mas ao mesmo tempo tenho consciência que é só o início, não posso descansar e pensar que já cheguei lá. Então, estou feliz com o que estou fazendo, mas ao mesmo tempo, concentrada.

Está concentrada na próxima partida, contra a República Tcheca e depois o Brasil. Se deve pensar um jogo de cada vez, mas vocês já viram um pouco do Brasil?

Bosetti: Em relação ao Brasil, eu ainda não pensei.Nós pensamos jogo a jogo, porque a República Tcheca também tem um bom time, com boas jogadoras, então não podemos nunca nos desconcentrar ou pensar que é um time mais fácil. É importante fazer pontos contra todos,então devemos tentar jogar bem contra a República Tcheca e no dia seguinte pensamos no Brasil.



Paola Cardullo, você é uma das veteranas desse time, é algo que você goste?

Cardullo: Bem, me sinto um pouco velha (risos). Logo percebe-se que talvez não seja uma jovem (risos). Não... Com certeza é uma coisa boa.. é bom também ver a evolução do time ao longo dos anos.. o grupo que muda, que mantém algumas coisas, que tem novidades, mas um time que continua sendo forte, na minha opinião.

Ser um ponto de referência para o time é algo que te agrada? Acredita que é um orgulho? Os anos passam e você continua sendo um ponto de referência para suas companheiras.

Cardullo: Sim, com certeza sim. Eu gosto muito. É algo muito bom, que em parte da responsabilidade, então é um peso a mais. Porém, por outro lado é um orgulho para mim, também por ter voltado depois de uma contusão e no fim conseguir chegar aqui para jogar, para mim significa muito, porque a confiança que as meninas e todo o staff depositaram em mim é indescritível, me faz muito feliz.

É uma Itália diferente daquela de quatro anos atrás e diferente da do ano passado. Mas dentro o espírito continua o mesmo?

Cardullo: Sim, é uma Itália, que para mim, tem um grande caráter. E o demonstrou, porque esse ano foi difícil. Tivemos muitas dificuldades, contusões, indecisões, tivemos que lidar um pouco com algumas situações que nos colocaram em dificuldade. Então, acredito que somos um time forte, um grupo que além da qualidade técnica, tem uma qualidade de caráter, que pode nos ajudar muito.

fonte: volleyball.it

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